AgroNotícias por Mauricio Picazo Galhardo | O Democrata

GREVE. Estamos diante de um problema bem complicado. As reenvidicações dos caminhoneiros são justas. Vejamos: o caminhoneiro recebe um frete de R$ 13,7 mil para cruzar o país, pelo menos R$ 9 mil ficam nos postos de combustíveis ao longo do caminho. Fim da cobrança do PIS/Cofins, o resultado da medida, será cerca de R$ 14 bilhões, que deverão ser passados para os caminhoneiros todo ano, mas é preciso fiscalização rígida para que isso aconteça realmente. Zerar a Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre o óleo diesel. Criação da Tabela de Preço Mínimo do Frete. Autorização da Conab para contratar transporte rodoviário de cargas. Redução do ICMS sobre o diesel (valor aproximado em média) cerca de 29% do preço final, para 12%. Esses R$ 14 bilhões, na verdade não deixarão os cofres do governo, mas sim serão transferidos, para os trabalhadores caminhoneiros. Existem várias possibilidades dentro da economia. Certamente, os caminhoneiros não podem continuar pagando pela irracionalidade, na administração, arrecadação e gastos dos impostos. É mais que urgente, a necessidade da flexibilidade, mobilidade e inteligencia na arredadação e gastos dos impostos neste país.

CONTROLE DA INFLAÇÃO. Os preços de alimentos com importante peso no índice que reflete consumo das famílias tiveram desempenho favorável para a redução dos gastos no mês de maio, de acordo com o IPCA-15 – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo divulgado pelo IBGE quarta feira dia (23) para maio. Neste mês, foi registrada variação do índice de 0,14%, a menor taxa para um mês de maio desde o ano 2000, quando ficou em 0,09%. O IPCA acumulado até maio ficou em 1,23%, menor nível para o período janeiro a maio desde a implantação do Plano Real.

RECONHECIMENTO. O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu quinta-feira (24), em Paris, durante a 86ª reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) certificado que confere ao Brasil o status de livre da febre aftosa com vacinação. A nova condição sanitária, agora estendida a todos estados, além de Santa Catarina considerada livre sem vacinação, foi comemorada pelo ministro que destacou esforços do governo e da inciativa privada e perspectiva de ampliação de mercados para as carnes bovina e suína.

AGRICULTURA FAMILIAR. No dia 28 de maio, foi realizada a “Reunião do CRSANS”, na Casa da Ilha, em São José dos Campos, organizada pelo Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O evento trouxe discussões sobre políticas públicas da agricultura familiar realizadas pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Pasta.

BANANA. Na semana (21 a 25/05), o mercado de banana ficou praticamente paralisado por conta da greve dos caminhoneiros, que se estendeu por 24 estados em todo o Brasil. Segundo atacadistas, vários carregamentos da fruta foram cancelados ou ficaram parados nas estradas devido à paralisação. Foi feito um acordo com o governo na noite de quinta, 24 (de congelar o preço do diesel por 30 dias). Os preços podem aumentar na Ceagesp, em decorrência da baixa oferta.

TRIGO. O IGC (International Grains Council) aponta que a produção mundial de trigo deve cair 19,4 milhões de toneladas (MT). Por outro lado, o órgão (formada por técnicos de mais de 50 países) projeta que o consumo deverá crescer 4,8 MT na temporada 2018/19, de acordo com seu relatório de oferta & demanda divulgado na quinta-feira (24.05). Outra importante alteração apresentada nessa nova estimativa é no estoque inicial: 18,4 MT maior do que a safra anterior. Já o estoque final será 5,8% menor do que a temporada anterior (2017/18), aponta a organização sediada em Londres (Reino Unido).

BOI GORDO. O efeito da greve dos motoristas de caminhão alcançou o mercado pecuário de gado de corte. Boiadas não estão sendo embarcadas e a carne não está sendo escoada. Compradores não estão fazendo ofertas de compra e os embarques das boiadas compradas antes da greve estão sendo remanejadas para quando a normalidade imperar. Entre as indústrias que estão comprando, as negociações acontecem sem prazo para abate.

EDITOR. O jornalista Mauricio Picazo Galhardo tem 60 anos, é paulistano do bairro do Brás. Esteve por dois anos morando no exterior; na República Oriental do Uruguai, República do Paraguai e República Argentina. Em 2013 se interessou pelo setor do agronegócio, onde agora tem esta coluna semanal de noticias do agronegócio em geral. Também é o autor do quadrinho semanal Agro-Cartoon, publicada no site: www.agro-cartoons.blogspot.com.br. (Texto(s): Mapa, Secretaria Agricultura S.Paulo, HFBrasil, Agrolink, Scot Consultoria)

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