As regras para ser humano | O Democrata


Vocês já sentiram que há momentos na vida em que tudo vai bem e não há nada que possamos dizer que é realmente problema? E ainda assim parece existir dentro de nós um ilustre desconhecido que incomoda e perturba nosso sono, às vezes nossa respiração, sem que saibamos de fato o que ele seja?

O sintoma persiste e procuramos um médico e a constatação contemporânea é… “você está muito ansiosa… isto é stress”. Mas stress? O que seria o stress em um momento de vida onde tudo parece estar em paz?

A resposta que me veio foi que dentro de nós habita um vulcão adormecido chamado “passado”, que vive quieto e esquecido. Nele ficam guardadas as nossas dores, culpas, medos e questões não resolvidas que se transformam em verdadeiros continentes de forças inconscientes e mantidas trancadas em nosso corpo físico por ordem e mando de nosso ego.

Nosso ego, senhor e mordomo eficiente de nossa morada física, que desconhece ou esquece propositalmente que, vez por outra, passamos pela auditoria de nossa alma que reclama e diz: “quando é que você vai limpar essa sujeira aí?” Daí ela vem e causa um tremor danado em nosso vulcão e ele desperta e começa a tremer para fazer sair de nós o que lutamos para não ver. Pois é, mas e daí o que fazer?

O que manda a nossa alma: ficar calma, quieta e em paz para ser capaz de ouvir o nosso próprio canto, pois só quando estamos em profunda sintonia com as batidas de nosso coração é que recobramos o ritmo de nossos passos em direção à nossa autodescoberta.

Autodescoberta significa única e tão somente descobrir e desfazer os nós que nos impedem de soltar os músculos que precisamos exercitar para nos desenvolver e caminhar. Sorrir já é um grande exercício. Tirar a rigidez da face e olhar para si mesmo com mais amor, com certeza ajudará muito a estender esse carinho a todos que estiverem à nossa volta.

E se existisse uma regra para ser humano ela seria: Sorria! Seja leve, aceite as circunstâncias como elas são, mas trate de mudar o que não está bom! A consequência desta única ação vai desencadear uma série de outras que virão como resultado deste “olhar para dentro com amor”. Aceite-se! E tenha claro para você que está fazendo o melhor que pode com o seu momento presente, enquanto o passado se arquiva e o futuro se descortina.

Somos um universo em construção! Nossa luz é a nossa lanterna! Mire no infinito, mas ande com o pé no chão. A matéria requer cuidado, lapidação. Portanto, não a negligencie. Ela é o seu canal de comunicação com Deus.

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