Comportamentos que fazem a diferença | O Democrata

Ao caminharmos por algumas praias brasileiras, ou mesmo por ruas e avenidas de determinadas cidades, vemos algo que se repete constantemente em quase todos os lugares no decorrer do ano: o lixo.

É vergonhoso receber um convidado proveniente de países do primeiro mundo, que tenha em seu roteiro alguns balneários famosos, bem como a visita aos centros das principais capitais. A sujeira que esse turista encontrará, com certeza o deixará indignado, uma vez que é impossível não observar o desleixo da população com a limpeza dos locais e com o visual das edificações. Enquanto muitos deles se preocupam em usar religiosamente as lixeiras onde vivem, no Brasil, as pessoas jogam coisas pelas janelas dos coletivos, e dos automóveis, largam papéis no chão, e também as horríveis gomas de mascar, que grudam nos sapatos e formam manchas enegrecidas nas calçadas. Há também as pichações, depredações de orelhões e de outros bens públicos etc. Por aqui, o lixo faz parte da nossa paisagem. Felizmente esse panorama não é generalizado, pois existem muitas cidades – no sul do Brasil elas são mais comuns – que parecem não serem daqui, uma vez que são limpas e organizadas, e seus habitantes polidos e refinados, o que não acontece em grande parte do país.

O exemplo dado pelo povo japonês nos estádios e demais locais da Rússia, limpando os locais por onde passavam, mostra o quanto esse povo é ordeiro, e se preocupa com o transtorno que pode causar às demais pessoas. No Japão, o cidadão separa seu lixo e o despeja nos locais apropriados, fazendo com que o mesmo, ao chegar às reciclagens, já esteja em grande parte selecionado. Isso barateia o custo da operação e todos saem ganhando.

Nos jogos da Copa, as torcidas também mostraram seu grau de evolução. Alguns povos foram mal educados e de baixíssimo nível, gritando e ofendendo os jogadores, enquanto que outros, embora muito fantasiados, torciam com respeito ao adversário, não causando balburdias ou confusões. O esporte é bom quando todos se respeitam, sendo o fato de ganhar ou perder, meros resultados previstos na competição, não podendo ser usados como instrumentos de humilhação ou menosprezo.

No campo não foi diferente. Algumas seleções possuíam jogadores violentos, fazendo do jogo uma disputa de gladiadores, tendo por intenção machucar o adversário para tirar de cena suas principais estrelas. Mas houve bons exemplos, como o jogador Cristiano de Portugal, que ajudou um colega do time rival a se retirar, com um gesto polido e profissional. É possível vivermos com decência.

Nosso comportamento é a etiqueta que nos classifica.

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