“Eu sigo a vida cantando” | Cultura

Gente, voltamos! Chega de comilança e músicas de sinos de natal porque já começaram as propagandas com sambas enredos de carnaval. É isso meu amigo: “O tempo ruge, e a Sapucaí é grande”, Giovanni Improtta. Mas enquanto você acha que todo mundo está descansando, tem uma galera rodando a baiana se preparando para voltar ainda melhor. É o caso do tenor Paulo Lanine. Ele iniciou seus estudos de música aos 16 anos no Projeto Guri de São Roque no curso de violoncelo. Aos 20 anos, ingressou no Conservatório de Tatuí no curso de canto lírico como aluno da professora Cristine Bello Guse.

Cursou o 1° e 2° módulo do curso de Preparação do Performer da Ópera ministrado pela mesma professora e foi solista do Núcleo de Ópera do Conservatório de Tatuí, como “Bastião” no espetáculo Bastião e Bastiana, de W. A. Mozart em 2013, e Nemorino na ópera L’Elisir D’Amore, de G. Donizetti em 2014. Foi bolsista do Coro Sinfônico do Conservatório de Tatuí e do Coro Jovem do Estado de São Paulo. Em 2015, participou do CIVEBRA (Curso Internacional de Verão de Brasília) na classe do barítono Inacio di Nonno.

Em 2016, ingressou na Oficina de Música Antiga da Escola Municipal de Música de São Paulo e foi selecionado como bolsista do Festival Academia de Canto em Trancoso na classe do professor Ricardo Balestero. Recentemente, participou como coralista da turnê do tenor Andrea Bocelli. Ele não gosta de falar, mas canta no Coral Gerações de São Roque (risos) onde também atua como orientador vocal.

Como sempre a gente imagina que tudo é lindo como no palco, né? No final de 2016 o Paulinho me falou uma frase que ficou na memória: “é muito difícil você cantar no palco, receber aplausos e elogios e depois ter que contar moedas para pegar o ônibus de volta para sua casa”. E ele tem toda a razão. Neste início de ano em que é impossível não tentar renovar nossas esperanças, esperamos ver ainda na nossa geração talentos como este mais reconhecido.

Não é doação. Estou falando em reconhecimento e oportunidades. Que todo trabalho dá fruto e todo fruto dá trabalho o ator Paulo Gustavo está careca de saber. Pode acreditar. É só abrir a porta da gaiola e todos nós ouviremos que o Paulo (entre tantos) coloca a voz de rouxinol para cantar.

Rogerio Alves, maestro e produtor cultural

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