Por Rogério Santiago

Apesar de existir há milhares de anos, não faz muito tempo que aprecio estilos de cerveja com tanta disponibilidade, complexidade e equilíbrio. Depois de explorar as marcas mais conhecidas e descobrir toda variedade de cervejas que vem em uma crescente, apresentando qualidade que dispensa comentários, certifico que a cada dia me envolvo mais com a bebida.
“Diante desse novo cenário, é comum algumas pessoas pensarem na cerveja como o novo vinho. Isso é besteira! A cerveja já era degustada como uma bebida de importância culinária quando a uva ainda nem pensava em virar vinho. A mais antiga receita conhecida, entalhada numa lasca de pedra da antiga Mesopotâmia, datada de alguns milhares de anos antes de Cristo – é de cerveja”, relatou Neil Morrissey.

Tanto era apreciada como reverenciada, que além de ser saboreada pelos faraós e guerreiros sumérios, os egípcios antigos a viam como uma bebida real e eram sepultados com jarros e grãos de cevada para se sustentarem no outro mundo.
Ervas, especiarias e outros aditivos como mel são, por tradição, empregados na venerada arte de produzir cerveja, com sua variedade de cores, sabores, texturas, equilíbrio e harmonização para culinárias de diferentes regiões.
Assim como num mundo que existem tantos sabores de cervejas quanto de comidas, e uma cerveja diferente para cada ocasião, é possível saborear essa bebida com o mesmo nível de admiração que na antiguidade. Seja qual for o seu estilo preferido, busque rigorosamente por novos sabores, texturas e complexidade que te faça salivar, babar e beber cervejas diariamente.
Beba menos, beba melhor!

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