Prova de fogo | Cultura

Já faz tanto tempo que não fuço a vida alheia nem exponho a minha que percebi totalmente a inutilidade das redes sociais para a vida particular. Felizmente ou infelizmente não posso ignorá-las como fenômeno social e atração de atenção das massas.

Como publicitário de formação e jornalista por maioria de votos, é necessário entender o que tanto fascina nesses meios sociais e como isso vem impactando o mercado publicitário e jornalístico. É uma tarefa muito mais fácil, e por que não dizer prazerosa, quando separada da utilização pessoal e viciante.

Semana passada, desdenhei do uso das redes sociais como ferramenta de trabalho, mas “aquele sádico” – como diria Al Pacino em “O Advogado do Diabo” – resolveu testar a fé e necessidade financeira deste relator.

Parece que todos os meus clientes resolveram contatar por Facebook e Whatsapp desde que escrevi que somente o estagiário da Mama Bruscheta usa rede social para trabalhar! Puxa vida! Será que ninguém leu o que tenho escrito há um mês? Não. Na verdade, a maioria duvida que seja verdade, mesmo aqueles para os quais já dei explicações pessoalmente.

Outros, realmente não me conhecem e procuram meus humildes serviços bem nessa época de experiência. O que pude fazer? Nada. Apenas aceitar que os tempos são outros e que muitas pessoas confiam cegamente na tecnologia.

Não à toa um monte de gente saiu correndo para abastecer o carro porque nova greve de caminhoneiros foi “anunciada”. Em São Roque, a galera se revoltou achando que os vereadores votaram por um aumento na passagem dos ônibus. Tudo bobagem. Mentiras espalhadas pelos cabos de fibra ótica ou pelas antenas de wi-fi.

Quanto aos potenciais clientes que tentaram me contatar… Me segue no Instagram pra saber se eu fechei negócio, Fifi! Hahahaha!

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