A partir desta quinta-feira, 11, até o dia 21, as histórias de diversos atletas vencedores do futebol nacional — e até mundial — como Neymar, Rafael, Alexandre Pato, Jô, Renato Augusto e Adriano, todos revelados pela Copa Brasil de Futebol Infantil em Votorantim, vão povoar a mente dos garotos que participam da sua 23ª edição. A competição Sub-15 reúne 16 equipes e será aberta às 19h, no Estádio Municipal Domênico Paolo Metidieri, com o desfile das delegações, homenagens e apresentação da Banda Marcial de Votorantim.
O juramento do atleta será realizado pelo jogador Matheus Kauã Antunes, da Seleção de Votorantim, equipe anfitriã. Também participam do desfile os panatletas do Panatlhon Club Votorantim. A pira será acesa pelo ex-jogador votorantinense Gilson Metidieri e haverá ainda uma homenagem para Lauren Leal, jogadora da seleção brasileira de futebol feminino Sub-17. Na sequência, às 20h, Seleção de Votorantim e Cruzeiro disputam a primeira partida.
As delegações das equipes começaram a chegar à cidade nesta quarta-feira (10). O Cruzeiro foi o primeiro a se instalar na escola Edith Maganini, no bairro Vossoroca. “Nos preparamos muito no fim de 2017 para jogar a Copa Brasil, que é a principal competição da categoria”, frisa o técnico da Raposinha, Fábio Brostel. Ele está de olho na equipe da casa e garante que estudou os votorantinenses para este jogo de abertura. “Estamos acompanhando as notícias do time da cidade-sede. Fizeram uma boa preparação, treinando junto há seis meses. É uma competição de altíssimo nível”, destacou. Também já estão em Votorantim as equipes do Goiás e do Grêmio.
A taça será cobiçada por Votorantim, Cruzeiro, Coritiba e Vitória (Grupo A); Corinthians, Botafogo, Internacional e Goiás (Grupo B); São Paulo, Atlético Mineiro, Figueirense e Bahia (Grupo C); e Palmeiras, Flamengo, Grêmio e Sport (Grupo D). No ano passado, Flamengo e Palmeiras decidiram o título e os rubro-negros venceram por 1 a 0.
Do outro lado
Em 2003, ano em que nasceu a garotada que vai a campo a partir de hoje, o técnico da Seleção de Votorantim, Vinícius Ferreira, também era um aspirante ao mundo da bola. Atacante, ele ajudou o time da casa a chegar à final pela única vez — perdendo para o Corinthians e ficando com o vice-campeonato. Nesses 15 anos, passou para o banco de reservas e agora sabe exatamente o que passará pela cabeça dos seus atletas quando a bola rolar.
“Nas nossas conversas, volto sempre a 2003 para transmitir uma experiência positiva para eles quanto à pressão, ao nervosismo”, conta, vendo como um benefício a responsabilidade de abrir a competição. “A quantidade de torcedores de olho na gente não pode nos intimidar. Isso é positivo, estarão nos apoiando e quem tem de ficar nervoso é o adversário. Além disso, teremos um dia para descansar até a segunda rodada”, ressalta.
