“Projeto Futebol Social” que teve participação de técnico são-roquense recebe homenagem | Esporte

O projeto Futebol Social receberá uma justa homenagem durante a oitava edição do CINEFOOT – Festival de Cinema do Futebol, evento que em São Paulo será realizado entre 1º e 5 de dezembro. No domingo (3), às 16h, haverá uma apresentação de um vídeo-homenagem no Museu do Futebol, destacando a conquista do tricampeonato da Copa do Mundo de Futebol Social. Em seguida, será exibido um documentário curta-metragem falando sobre Josias Batista, técnico de futebol da Ong Estrela Nova de Campo Limpo, auxiliar técnico da seleção brasileira de futebol social entre 2010 e 2014. A entrada no local será gratuita e estará sujeita a lotação da sala.

Em setembro deste ano, a seleção brasileira de futebol social venceu a 15ª edição da Homeless World Cup (HWC), em Oslo, na Noruega. O título, o terceiro do País após as conquistas em 2010 e 2013, veio com uma vitória emocionante por 4 x 3 sobre o México, equipe que havia vencido as últimas duas edições do torneio, inclusive conquistando o bicampeonato no ano passado contra o Brasil, em Glasgow, na Escócia.

A seleção brasileira foi formada por oito atletas. O brasiliense Mickael Batista, de 19 anos, representou o Distrito Federal. Nascido em São Paulo e criado em Osasco, Igor Oliveira, 19 anos, foi o atleta paulistano na competição, enquanto Felipe Pinho, de 17 anos, veio de Sorocaba. Dois atletas convocados eram da Baixada Santista: Andreza Guedes, de 19 anos, nascida em Santos e moradora de São Vicente, e o goleiro Leonel da Silva, de 17 anos, também de Santos. Completaram a seleção três cariocas: Juliana Conceição, de 17 anos, que vive em Niterói, e Leonardo Conceição e Murilo dos Santos, ambos de 21 anos, que moram no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão e em Padre Miguel, respectivamente. A seleção foi comandada pelo técnico são-roquense Pupo Fernandes.

Os oito jogadores selecionados para competir pelo Brasil na HWC passaram por diversas seletivas realizadas pelos projetos parceiros da Ong Futebol Social, sendo eles representantes do Distrito Federal (Projeto São Sebastião DF), São Paulo (Baixada 013 São Vicente, Garotos Bunge SP e Bola da Vez Sorocaba) e Rio de Janeiro (Padre Miguel RJ, Loirinho RJ e Comunidade Complexo do Alemão RJ). Ao todo, mais de 50 organizações ao redor do País estão envolvidas nos projetos da Ong.

Principais regras do futebol social – No futebol social, a quadra é reduzida, tem apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. O time vencedor ganha três pontos no campeonato, o perdedor, zero. Em caso de empate, disputa alternada de pênaltis, com dois pontos para o vencedor e um para o time que perder. São dois tempos de sete minutos, com intervalo de um minuto. Os goleiros não podem sair da área, marcar gols, ou fazer cera. Os jogadores de linha também não estão permitidos a invadir a área dos goleiros, sob a pena de um pênalti do time adversário. O Fair Play (jogo limpo) é incentivado nos torneios, e um troféu exclusivo é destinado ao time que demonstrar e jogar com o espírito genuíno do futebol.

Para os jogadores que não jogarem nesse espírito do Fair Play, penalidades: cartão azul (dois minutos) ou vermelho (expulsão do jogo) e, em último caso, exclusão do torneio. Pelo menos um jogador deve ficar no campo oposto, ou seja, três atacam e dois defendem. Uma falta será marcada contra o time que ficar totalmente em seu lado. Se um jogador recebe um cartão azul, enquanto o time estiver com jogador(es) a menos, esta regra não é válida. Da mesma maneira, esta regra não vale se um jogador recebe um cartão vermelho.

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