Seleção brasileira de futebol social define em São Roque os selecionados para a Homeless World Cup | Esporte

O Centro de Lazer Bandeirantes, em São Roque  será o palco neste fim de semana da seletiva decisiva do Circuito Futebol Social. No sábado e domingo (25 e 26), mais de 70 jovens representantes de 30 entidades sociais brasileiras disputarão o torneio que definirá os 16 jogadores, oito garotas e oito garotos, integrantes da seleção brasileira de futebol social na disputa da Homeless World Cup 2018, na Cidade do México (MEX), em novembro. O Brasil possui quatro títulos no evento internacional: três deles (2010, 2013 e 2017) na chave masculina, aberta também à participação de mulheres; e um, em 2010, na disputa única feminina.

Enquanto na chave masculina serão formadas 12 equipes, cada uma com três jogadores de linha, na feminina serão oito times. As goleiros, cinco no total, e os goleiros, mais sete, são fixos e irão revezar entre as equipes. Do estado de São Paulo, quatro cidades têm seus representantes, São Paulo, Sorocaba, São Vicente e Santos. Do Rio de Janeiro, Niterói e a capital fluminense terão jogadores em quadra. Do Distrito Federal, Paranoá, São Sebastião, Samambaia e Brasília são os municípios com atletas participantes. Já Goiás conta com participantes de Santo Antônio do Descoberto e Luiziânia.

Buscando sempre se reinventar, como uma forma de sobrevivência e motivação, a Ong Futebol Social, organizadora do Circuito Futebol Social, alterou o formato de seleção dos jovens na atual temporada. Assim, não foram classificadas as equipes vencedoras dos torneios da fase inicial para a etapa final, mas, sim, jovens individualmente selecionados. Cada equipe de um projeto social poderia ter no máximo dois selecionados por gênero, que se enquadrassem nos critérios definidos e eleitos após observação comportamental durante os jogos e análise social realizada pela equipe técnica, em parceria com os movimentos participantes.

“Neste fim de semana, em São Roque, vamos ver se o novo formato nos trará bons resultados. No nosso entendimento, o objetivo principal da Ong Futebol Social é o de criar experiências aos participantes, afastá-los da desesperança. Na Cidade do México, durante a Copa do Mundo de Futebol Social, vamos colocar esse jovens em situações novas, promovendo laços novos entre eles e construindo um ambiente inspirador. A transformação passa por isso e a autoestima é algo realmente importante, e que precisa ser trabalhado para que eles tenham um futuro melhor”, define Guilherme Araújo, presidente da Ong Futebol Social.

Projetos representados na seletiva – Após quatro etapas na fase inicial de seleção – na Baixada Santista, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília -, 30 projetos sociais tiveram jogadores convocados para a fase final do Circuito Futebol Social. Desses, 15 do estado de São Paulo: da capital paulista, Jaguaré, Manchester de Brasilândia, 7 de Setembro, ACMD (Associação Crianças nas Mãos de Deus), Art Final – Jardim Ângela, Garotos Bungue; Bola da Vez, de Sorocaba; e da Baixada Santista as entidades PSG Goiânia, Parceiros da Bola, Sambaituba FC, São Vicente A.C./SESPOR, Baixada 013, Só Quem é e NUMEC (Núcleo Metropolitano de Esportes e Cidadania).

Oito projetos do Rio de Janeiro e Niterói: Projeto Lorinho, Padre Miguel, Cruzeiro Padre Miguel, Cantagalo, Pereirão, Rocinha, Team Chicago Brasil e Complexo do Alemão. E outros oito do Distrito Federal e de Goiás: CAP Paranoá, Shalke 12, Independente FC, São Sebastião EC e URA (União Recreativa do Areal) (as seis do DF); e ADESF e Real Barça (ambas de Goiás).

Campeões de 2017 marcam presença – Sete dos oito jogadores que garantiram para o tricampeonato para o Brasil na chave masculina da Homeless World Cup, em 2017, estarão presentes na Seletiva Nacional. São eles: o brasiliense Mickael Batista, o paulistano Igor Oliveira, o sorocabano Felipe Pinho, os santistas Andreza Guedes e Leonel da Silva, e os cariocas Juliana Conceição e Leonardo Conceição. O capitão do título, Murilo dos Santos, também do Rio de Janeiro, não poderá comparecer ao evento.

A Seletiva Nacional – Além dos jogos, o evento contará com ativações promovidas pela Penalty, apoiadora da seleção brasileira de futebol social, para divulgar a Linha Manifesto, lançamento atrelado ao papel social da marca por meio do esporte. Com calçados, bola e peças de confecção, a linha estreia com a coleção Caveira, defendendo o conceito de que por baixo da pele somos todos iguais, independente de raça, sexo, classe social ou preferências. As peças trazem um design urbano com referências de “street art” (arte de rua) e produtos para uso casual e para praticantes do futebol profissional ou amador. Entre as ativações promovidas, destacam-se disputa de embaixadinhas, defender o gol e sorteio de brindes, que prometem entreter o público nos intervalos dos jogos. Jogadores da equipe do Ituano e os campeões da Homeless World Cup 2017 também marcarão presença no evento, no Centro de Lazer Bandeirantes, com entrada gratuita.

Serviço
Etapa Nacional do Circuito Futebol Social
Data: 25 e 26 de agosto
Horário: Sábado das 9h às 17h e domingo das 9h às 14h
Local: Centro de Lazer Bandeirantes
Endereço: Av. Bandeirantes, São Roque (SP)

Homeless World Cup – Organizada anualmente desde 2003, a Homeless World Cup é o torneio internacional de futebol de rua, que tem como proposta de incluir, por meio do esporte, pessoas que vivem à margem da sociedade, em situação de rua. Itália, Brasil, Áustria, Afeganistão, Chile e México são alguns dos países que já foram campeões do torneio. No Brasil, a Homeless World Cup é representada pela Ong Futebol Social.

Futebol Social: entenda as regras – No futebol social, a quadra é reduzida, tem apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. O time vencedor ganha três pontos no campeonato, o perdedor, zero. Em caso de empate, disputa alternada de pênaltis, com dois pontos para o vencedor e um para o time que perder. São dois tempos de sete minutos, com intervalo de um minuto. Os goleiros não podem sair da área, marcar gols, ou fazer cera. Os jogadores de linha também não estão permitidos a invadir a área dos goleiros, sob a pena de um pênalti do time adversário. O Fair Play (jogo limpo) é incentivado nos torneios e um troféu exclusivo é destinado ao time que demonstrar e jogar com o espírito genuíno do futebol.

Para os jogadores que não atuarem nesse espírito do Fair Play, penalidades: cartão azul (dois minutos) ou vermelho (expulsão do jogo) e, em último caso, exclusão do torneio. Pelo menos um jogador deve ficar no campo oposto, ou seja, três atacam e dois defendem. Uma falta será marcada contra o time que ficar totalmente em seu lado. Se um jogador recebe um cartão azul, enquanto o time estiver com jogador(es) a menos, esta regra não é válida. Da mesma maneira, esta regra não vale se um jogador recebe um cartão vermelho.

Sobre a Penalty – Especializada em produtos para a prática esportiva, a Penalty® foi criada em 1970 pelo Grupo Cambuci, única multinacional de esportes do Brasil. A marca é a maior fabricante nacional de material esportivo e uma das precursoras do segmento no País. Na década de 1990, a Penalty seguiu com projetos de expansão e anunciou a criação de uma filial na Argentina, a primeira fora do Brasil, consolidando sua presença na América do Sul e no cenário internacional. A Penalty é pioneira no mercado de bolas, sendo a única fabricante brasileira com certificação internacional emitida pelas quatro instituições máximas das principais modalidades com bola: FIFA (futebol), FIVB (vôlei), FIBA (basquete) e IHF (handebol).

Sobre a Ong Futebol Social – Com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Penalty, o Futebol Social promove um movimento pioneiro que conecta jovens e comunidades carentes de todo o País, tendo como objetivo principal integrar, motivar e fortalecer seus participantes. Fazem parte da rede diversos projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos. Participam jovens de 16 a 21 anos, que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia), sob risco social e sem condições plenas de desenvolvimento. Desde 2004, o projeto já atendeu mais de 20 mil jovens e participou de mais de 20 eventos internacionais, incluindo a Copa do Mundo de Futebol Social (Homeless World Cup).

Mais informações sobre o Futebol Social:
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