Alta nos preços prejudica venda de materiais de construção | Geral

O preço do material de construção subiu bastante nos últimos meses no interior de São Paulo e encareceu as obras para quem quer construir a casa própria, por exemplo. Mas, mesmo assim, dá para evitar desperdício e gastos a mais com um pouco mais de pesquisa.

Em uma obra, os materiais representam 35% dos gastos. Uma pesquisa do Sindicato da Construção do Estado de São Paulo mostra que os custos da construção aumentaram 2,08% em seis meses, em comparação com o mesmo período do ano passado.

“Em média, uma construção de 50 metros quadrado, você gastaria R$ 50 mil, hoje você paga R$ 10 mil a mais”, afirma o gerente de loja de material de construção Evaldo Antônio da Silva.

Evaldo diz sentiu o aumento dos custos e as vendas caíram 30%. “Fizemos muito orçamento, muita cotação, e tem de dar desconto, senão não consegue vender”, diz.

Entre os produtos que estão mais caros estão o aço (30%), o alumínio (12%), o cimento (10%), o tijolo (10%) e a areia (5%). A barra de aço, por exemplo, que há três meses custava R$ 29,90, agora é vendida por R$ 40.

Com isso, levantar as paredes pode demorar mais do que o previsto. Mas para quem sonha com a casa própria, qualquer esforço nas economias é válido.

O casal Tiago Regino e Andreia de Souza faz esse exercício no bolso. A obra começou há três meses e só deve ficar pronta no fim do ano que vem. O casal não tem pressa e sabe que se for fazer tudo na correria pode ter problemas.

“O custo da obra fica muito elevado se você não fizer planejamento, se não pesquisar antes de comprar o material e isso acaba estressando”, afirma Tiago.

Por isso, planejamento tem sido a estratégia para não gastar além do orçamento. “No fim da obra percebemos que gastamos mais do que deveria. Aí pensamos, é um dinheiro que poderia ser gasto no acabamento”, diz Andreia.

Ao comprar os materiais, Tiago percebeu uma grande diferença nos preços, até 30% nos itens que ele pesquisou. “Eu peço o orçamento às vezes pela internet, por e-mail, por telefone e vou comparando, a gente acaba fazendo os cálculos no final e dá essa diferença no bolso”, diz.

A arquiteta Manoela Lustosa, de Sorocaba (SP), dá algumas dicas que podem te ajudar a não gastar tanto durante a obra e depois também.

“Cotação de produtos é fundamental, buscar o melhor preço. E também arrumar alternativas, ainda mais na fase de acabamento. Em relação ao revestimento, às vezes o cliente gosta de um porcelanato, mas tem outro mais em conta, trabalhar com iluminação natural é importante”, diz.

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