O dever de proteger as crianças | O Democrata

A natureza é perfeita em suas manifestações, e cabe a nós obedecermos às suas leis para que não incorramos em erros que nos imputem punições por vezes muito dolorosas. O instinto é uma das suas fabulosas ferramentas, e é devido a ele que a vida pôde se perpetuar no planeta, fazendo com que o “amor de mãe”, movido por esse mecanismo, defendesse suas crias até o último instante, mesmo que a custo da própria vida. Isso ocorre no mundo animal em geral, incluindo aí o próprio homem, que está subordinado às mesmas obrigações. Entre os chamados animais irracionais, cujo termo não me parece justo, há diversas espécimes, cujos casais partilham a tarefa de cuidar de suas crias, dividindo com igualdade entre macho e fêmea a árdua missão. Enquanto não houver o “desmame”, momento em que o filhote é lançado à própria sorte por já ser considerado apto a cuidar de si mesmo, os pais ficam permanentemente de prontidão para não deixar que nada ameace a vida dos seus pimpolhos.

Diante desse quadro, imaginamos que entre os homens – uma categoria de seres altamente evoluídos perante o restante da cadeia -, os procedimentos com seus descendentes deveriam ser muito evoluídos, mas não é o que ocorre. Famílias que possuem as figuras maternas e paternas, muitas vezes contam apenas com a força de trabalho da mulher nos cuidados, tanto da casa, quanto dos filhos, cabendo ao homem apenas a obrigação de pagar as contas, e cobrar resultados dentro do lar.

Cuidar das crianças exige muita determinação, frente a um mundo que fica cada vez mais complicado e repleto de perigos e armadilhas. Não basta mais apenas prover a subsistência e o abrigo para protegê-las dos perigos naturais, pois agora, existem diversas ameaças que se avolumam e se diversificam em inúmeras qualidades e categorias de perigos.

Drogas, álcool, fumo, internet, ideologias, aliciamentos, crime organizado, tráfico de órgãos, pornografia e seus consequentes abusos sexuais… a lista parece não ter fim. Hoje, além de cuidar, no sentido de atender às necessidades, é imperioso protegê-las das ameaças que o próprio homem criou.

Porém, existe mais um agravante: as doenças. Diversas delas oferecem grande perigo aos pequenos, sendo que elas podem levar desde à morte, à invalidez por toda a vida, como o caso da poliomielite, também conhecida por paralisia infantil. O sarampo, que havia sido erradicado do Brasil, voltou ao nosso território trazido pelos imigrantes venezuelanos, e, agora, será preciso repetir as mesmas ações do passado para nos livrarmos desse vírus às vezes fatal. Essas duas doenças estão se propagando pelo mundo de forma alarmante, e todo cuidado é pouco. É imperativo que os pais mantenham seus filhos corretamente vacinados, pois, além de ser uma obrigação, é um ato de amor.

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