Se fossemos definir o significado delas, seria mais ou menos assim: “Mãe significa nunca desistir dos seus filhos.” No próximo domingo comemoraremos o dia de uma pessoa cujo amor é praticamente inexplicável. O amor de mãe é parecido com o amor de Deus para com sua criação, o amor ágape. O que você e eu somos hoje dependeu muito delas, sempre preocupadas e cuidando da segurança dos filhos, aliás, as mães sempre serão iguais, ontem, hoje e sempre.
Nesta crônica, quero homenagear em especial a minha mãe, trazendo à memória coisas que ela dizia e fazia, enquanto eu aprendia. Seu método de educar com certeza fará você se lembrar da sua mãe, rir e até chorar. Minha mãe me ensinou muitas coisas, veja a seguir a lista dos seus métodos infalíveis.
Com minha mãe aprendi:
A valorizar o sorriso, quando dizia, “me responda de novo e eu te arrebento os dentes”;
A ser um homem reto, dizendo, “eu te ajeito nem que seja na ponta da vara”;
A dar valor ao trabalho dos outros, quando falava: “vai brincar lá fora, acabei de limpar a casa”;
A dar valor à hierarquia, “eu digo que é assim e está acabado, quem manda aqui sou eu”;
A conhecer a motivação, “se continuar chorando eu vou te dar razão de verdade pra chorar”;
Sobre o que é contradição, “feche essa boca e coma logo essa comida”;
A sofrer por antecipação também me ensinou, “espere só teu pai chegar em casa e vai ver o que é bom pra tosse”;
Me ensinou o raciocínio lógico dizendo, “desce desse muro menino! Se cair vai quebrar o pescoço e ainda vai levar uma surra”;
Também com ela aprendi a ter paciência quando dizia, “espere só até chegarmos em casa que sua chapa vai esquentar moleque!”;
Interessante foi quando ela me ensinou a genética dizendo, “você é igualzinho teu pai!”
Com ela aprendi sobre as raízes de família, “você pensa que nasceu numa família rica é?”
Me dava aulas de religião quando dizia, “pode começar a rezar, o cordão do ferro elétrico já está aqui na minha mão!”;
E o contorcionismo então? Todas as vezes que saíamos de casa dizia, “olhe essa orelha moleque! Que nojo!”;
Não queria de jeito nenhum que eu fosse ventríloquo. Sempre dizia, “nunca resmungue garoto, fale direito”;
Sempre me ensinava a terminar com determinação minhas obrigações dizendo: “vai ficar aí sentado até comer toda a comida”;
Com carinho me ensinou os números quando disse, “vou contar até dez, se essa lata de leite condensado não aparecer, vai levar trinta varadas hoje”;
Enfim, nunca me esqueço dos ensinamentos sobre experiências de vida, quando ela dizia, “o dia em que você tiver a minha idade vai entender!”.
Obrigadão Mãe! Você fez com que eu não virasse bandido e graças a Deus que na minha época não precisava existir Estatuto da Criança e Direitos Humanos, que não tem nada de humano, ou seja, deveria chamar “direitos aos manos”.
Feliz Dia das Mães a todos e que Deus continue abençoando elas, sejam experientes, meia idade ou ainda jovens.