Pacientes fazem abaixo-assinado para retorno do Centro de Hemodiálise de São Roque | O Democrata

Os pacientes que se tratavam no Centro Médico e Nefrológico de São Roque (CEMENE), que foi interditado pela Vigilância Sanitária da cidade após suspeita de contaminação, criaram um abaixo-assinado pedindo uma solução urgente diante do Poder Público para a volta da hemodiálise na cidade. Com a interdição, os pacientes estão ainda recebendo tratamento em Itu. A denúncia de uma suspeita de contaminação no início do mês de abril fez a Vigilância Sanitária proibir sessões de hemodiálise no prédio. A interdição foi feita no dia 2 de abril. O local atendia 52 moradores da cidade e outros 118 pacientes da região.

Com isso, os pacientes renais crônicos que se tratavam na unidade foram conduzidos pela Prefeitura da cidade para uma clínica particular de Itu. Quem organizou a transferência foi a Secretaria de Saúde do Estado. O CEMENE oferecia hemodiálise desde 2013 pelo SUS.

Segundo os pacientes de São Roque e diversas cidades vizinhas, a nova rotina está debilitando ainda mais as pessoas que precisam viajar até a cidade Itu, que fica a cerca de 60 quilômetros de São Roque. “O tratamento é doloroso e a viagem até Itu é muito cansativa. Por diversas vezes os idosos passam mal, chegando até a desmaiar, principalmente na volta para casa”, diz Andréa, que é filha de uma das pacientes. Andréa sempre acompanha a mãe nas sessões de hemodiálise.

Uma paciente contou à nossa redação que fazia tratamento no CEMENE desde 2016. Antes, ela saia de casa às 5h. Agora, com a mudança das sessões pra Itu, disse que a rotina ficou mais cansativa. “Com esta mudança, agora tenho que acordar mais cedo e a viagem é mais cansativa, principalmente quando você termina de fazer a hemodiálise, você quer logo estar em casa”, desabafa.

“Estamos trabalhando para que os serviços sejam restabelecidos, o quanto antes. Entendemos os transtornos da viagem, temos procurado adequar nosso transporte e horários de atendimento para tentar amenizar o desgaste, porém, a interdição da clínica teve por objetivo resguardar a saúde e a vida dos pacientes e isso precisa ficar bem claro, sendo o ponto de partida para qualquer ação ou discussão”, afirma a diretora do Departamento de Saúde, Daniela Groke.

Prefeitura pede o prédio

Nesta semana, após regular processo administrativo, aberto em maio, o prefeito Claudio Góes expediu, na manhã de segunda-feira, 19, o Decreto Municipal nº 9.074, determinando a rescisão do “Instrumento de Concessão Administrativa de Uso de Bem”.

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