Justiça condena 12 guardas municipais por organização criminosa | Policial


Os guardas municipais de Ibiúna presos em fevereiro de 2017 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Núcleo Sorocaba foram condenados por organização criminosa. A divulgação foi feita nesta quarta-feira (4).

Segundo o Gaeco, as investigações contra os 12 guardas apontaram que eles agiam de acordo com a maior facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios do Estado de São Paulo, protegendo os pontos de tráfico espalhados pela cidade em troca do pagamento de propina.

A Justiça sentenciou Daniel Leandro Valêncio e Edivando de Oliveira Bueno a 30 anos de prisão; Alexandre Alves Cordeiro a 25 anos; Wanderson Cleiton Lourenço de Carvalo, Wagner Wellington Sobrinho e Reinaldo Melo Souza a 22 anos; e Reginal de Olveira, Agrimar Antônio do Prado, Edson de Assis Carmo, Rodrigo Watermann, Everton Vinicius Pedreiro e Gilberto Alves Fogaça a 7 anos.

A decisão também fixou a perda dos cargos ou funções públicas por oito anos a partir do cumprimento da pena.

Os crimes
Ainda conforme as apurações do Gaeco na época, os guardas forjavam ocorrências policiais contra qualquer um que atrapalhasse a atividade ilícita da facção, que tinha como a maior fonte de renda o tráfico de drogas.

Além disso, o Gaeco apurou que eles tinham informações privilegiadas para repassar aos traficantes.

Em outubro de 2016, cinco guardas municipais foram presos na operação do Gaeco em conjunto com o Ministério Público de Ibiúna. Ainda estão foragidos Alexandre Alves Cordeiro e Wanderson Cleiton Lourenço de Carvalho.

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