Servente de pedreiro matou escrivã por R$ 400, celular e maços de cigarros em Sorocaba | Policial

 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), apresentou na manhã desta quinta-feira (5) o homem suspeito de ter matado a policial civil Esmarlei Demétrio da Silva, de 56 anos, em novembro do ano passado.

Esmarlei trabalhava como escrivã no 4º Distrito policial de Sorocaba e foi encontrada morta dentro de casa, no dia 16 de novembro, no bairro Jardim Novo Horizonte. De acordo com a polícia, ela levou várias facadas e pauladas na cabeça.

Everton Alencar Baldim, de 27 anos, era servente de pedreiro e trabalhava em reformas na casa da vítima. Ao saber que ela faria o pagamento dos serviços prestados no dia seguinte – avaliado em R$ 400 -, invadiu o local de noite para roubar o dinheiro e outros bens.

Policial de Sorocaba foi morta dentro de casa em Sorocaba (Foto: Arquivo pessoal)

O delegado titular da DIG, Acácio Leite, acredita que Esmarlei, por ser policial e ter conhecimento de defesa corporal, reagiu ao assalto e discutiu com o suspeito, que a matou.

“Acreditamos que a morte só veio por conta dela ser policial. Na hora ela reagiu à ação dele, e com um pedaço de pau de madeira, deu vários golpes em sua cabeça.” A escrivã foi encontrada morta, com as mãos amarradas e uma toalha na cabeça.

Everton foi indiciado por latrocínio – roubo seguido de morte – com pena prevista de 20 a 30 anos de prisão e crime hediondo.

Homem foi reconhecido pela vítima, segundo a Polícia Civil (Foto: Natália de Oliveira/G1)

A prisão temporária de Everton foi decretada no dia 20 de fevereiro e cumprida na madrugada do dia 23 do mesmo mês. Ainda segundo o delegado da DIG, a prisão preventiva deve ser decretada já na próxima semana.

Em entrevista ao G1, a filha da escrivã Caroline Xavier, disse que que o rapaz aproveitou uma oportunidade para roubar a mãe e matá-la.

“Ele se aproveitou de uma oportunidade, já que ela estava com o dinheiro que pagaria o serviço dele em casa, pois tinha sacado no dia antes do ocorrido. Nada vai trazer ela de volta, mas a prisão dele ao menos evita que outras famílias chorem uma morte dessa”, afirma Caroline Xavier.

 

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