Ministro abre investigação contra Haddad por shows de Roger Waters no Brasil | Política


O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aceitou analisar uma ação movida pela campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra o candidato derrotado do PT, Fernando Haddad, e sua candidata a vice, Manuela D’Ávila (PCdoB), por conta do que a campanha do capitão da reserva afirma serem “showmícios” feitos pelo cantor e compositor inglês Roger Waters em favor do petista.

Em seu despacho, Mussi excluiu da ação a coligação encabeçada por Haddad, mas aceitou analisar as acusações de que a passagem da turnê mundial de Waters pelo Brasil visou beneficiar a candidatura de Haddad e implicou em caixa dois de campanha e financiamento empresarial, o que é proibido por lei.

Sobre o mérito da ação, a campanha de Bolsonaro pede para que sejam cassados os registros das candidaturas de Haddad e Manuela e que ambos fiquem inelegíveis por oito anos. Esses pedidos ainda serão analisados por Mussi e pelo TSE durante o julgamento da ação.

Os shows de Roger Waters, internacionalmente conhecido por seu ativismo político, geraram polêmica ao ele mostrar a frase #EleNão em um telão, numa referência ao slogan usado contra Bolsonaro na campanha, e ao relacionar o capitão da reserva ao que chama de “neofascismo”, pedindo que a plateia resista a este movimento.

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