União dos Policiais do Brasil protesta contra a Reforma da Previdência em São Paulo | Política

A União dos Policiais do Brasil (UPB) fará uma manifestação contra a Reforma da Previdência a partir das 11h30 desta terça-feira (25/06), em frente à Superintendência Regional da Polícia Federal, em São Paulo. Segundo as entidades que participam do protesto, o projeto trata de maneira injusta os servidores públicos e os profissionais da Segurança Pública. 

A ação, que reunirá policiais de várias carreiras, tem por objetivo demonstrar repúdio à forma como estão sendo aniquilados os direitos dos profissionais da Segurança Pública no texto da Nova Reforma.“Muita coisa está em jogo com essa PEC, não só a concessão da aposentadoria, mas sim a Seguridade Social. Alguns benefícios conquistados a duras penas podem desaparecer. É preciso debater melhor o assunto com a sociedade. Esse modelo de capitalização que o governo pretende adotar não traz segurança aos trabalhadores, mas beneficia os grandes banqueiros”, afirma o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), Eduardo Becker.

A presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP) afirma que a reforma ignora o risco de vida a que as carreiras policiais estão submetidas. “O texto vai transformar a aposentadoria policial do Brasil na pior do mundo. O tratamento que nos foi dado nesse texto é ultrajante. Nós arriscamos a vida diariamente para a manutenção da segurança pública, cumprimos com louvor nossa função e estamos sendo traídos pelo governo nessa reforma”, diz Raquel Kobashi Gallinati.

O parecer do relator da comissão especial da Reforma da Previdência retira, ainda, as garantias constitucionais dos profissionais da segurança pública, que exercem atividade de risco. “Tanto o governo como o relator propõem tratamento injusto e desigual aos policiais federais, civis, rodoviários federais e demais profissionais da segurança pública não-militares, eliminando a pensão por morte digna para seus dependentes, sem qualquer regra de transição, sem diferenciação de idade por gênero para as mulheres policiais, além de criar um tratamento péssimo para os policiais mais novos, que acabarão ficando na atividade até os 75 anos de idade para assegurarem seus direitos”, avalia a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Estado de São Paulo (SINDPF SP) e diretora regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Tania Prado.

Participarão do protesto diversos profissionais do Estado e membros de entidades de classe como o SINPCRESP; o SINDPESP; SINDPF SP; a ADPF; a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP); a Associação Nacional dos Escrivães de Polícia Federal (ANEPF); o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado de São Paulo (SINPRF SP), a Associação Nacional dos Servidores da Polícia Federal (ANSEF SP) e o Sindicato dos Servidores da Polícia Federal no Estado de São Paulo (SINDPOLF SP).

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