Houve um pintor de quadros que se esmerou num quadro que representava a Última Ceia. Após terminar sua obra levou para a galeria de arte onde o expôs para ser admirado por pessoas em geral e pela crítica. Já com o quadro em exposição, ficou por perto a fim de observar as reações dos que por ali passassem.
Ouviu opiniões assim: “Como está lindo aquele cálice!”;“ Olha a toalha da mesa como está perfeita!”
Como todos diziam coisas desse tipo, ele rasgou o quadro e explicou: “Eu pintei esse quadro para que fosse admirada a pessoa de Cristo, mas estou vendo que os acessórios chamam mais a atenção”.
É a pessoa de Jesus que deve ocupar sempre o primeiro plano, que deve merecer toda a atenção e louvor, quer no culto, na missa, no trabalho, nas reuniões de amigos e em família.
Depois das eleições, passada a guerra causada pelos participantes de ambos os lados partidários, chegou ao cargo majoritário do país, o nosso novo presidente.
Com a contagem dos últimos votos chegou-se à conclusão da obra. O quadro brasileiro está terminado. Agora o que podemos ver é um corre-corre para se organizar o futuro governo, e com isso vejo o perigo de acontecer o mesmo que aconteceu com as pessoas e o quadro pintado. Em evidência tem que estar o futuro do país e não a figura do presidente. O que se nota é que o povo está mais preocupado é com o seu “herói nacional”.
Está certo que a maioria dos brasileiros que votaram, amam seu candidato eleito, mas ele por mais carismático que possa ser, não é o fator mais importante, e sim o Brasil.
O Brasil é que está acima de tudo e Deus que está cima de todos.
Forte abraço do Bispo Cláudio Gonçalves.