Quem está doente: o país ou o eleitor? | O Democrata

Um idoso conversa online com o seu filho que é médico e mora em outra cidade, avisando que a sua esposa está ficando surda e pede para ele dar uma olhada na mãe. O filho, muito amoroso, ficou preocupado e ansioso para vir logo visitá-los, pois sabe que quanto antes a surdez na terceira idade for diagnosticada, maiores são as chances de reversão. Então pergunta se é sério e o pai diz que sim.

“Ok, papai, escreve o jovem! Quando eu chegar aí vou examiná-la, mas para termos certeza, faça o seguinte: sem que ela esteja olhando, o senhor fale com ela em tom normal de voz a uma distância de uns 15 metros. Se ela não responder, fale novamente, no mesmo tom de voz, a uma distância de 10 metros. Se ela não responder de novo, fale a uma distância de 5 metros”. Faça isso até que ela responda. Assim terei como avaliar o grau de surdez da mamãe antes de chegar aí.

“Ok, filhão, vou fazer isso”, responde o idoso.

À noite, quando a mulher estava preparando o jantar, o velhote decidiu fazer o teste. Calculou mais ou menos a distância em que estavam um em relação ao outro e perguntou:

– Maria, o que teremos para o jantar?

Ela não respondeu nada.
Aproximou-se 5 metros e, mantendo o mesmo tom de voz, repetiu a pergunta:

– Maria, o que teremos para o jantar?

Novamente, ela não respondeu nada. Aproximou-se mais 5 metros e perguntou de novo:

– Maria, o que teremos para o jantar?

Mais uma vez, ela não respondeu nada. Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar: –

Maria! O que teremos para o jantar?

– Credo meu velho – respondeu a mulher – da próxima vez que o nosso filho vir nos visitar, vou pedir para ele examinar você, pois eu acho que tu estás ficando surdo! Essa é a quarta vez que eu respondo que nós vamos ter frango para o jantar.

As eleições de outubro de 2018 se aproximam e todos dizem que o país está doente, agonizante.

Considerando que o idoso na história é o eleitor e que vive dizendo que a esposa (Brasil) está doente, ao vermos os resultados das pesquisas sobre a preferências do povo em relação a lista de possíveis candidatos, não tem como não nos assustarmos.

Todos nós sabemos que o país viveu um bom momento econômico entre 2004 a 2010. Mas como isso foi feito sem que depois caísse na falência? O governo adquiriu um cartão de crédito, e endividou o país retirando impostos, usando dinheiro de instituições financeiras, mandando dinheiro para África, para ditadores nossos vizinhos, tudo parecia uma maravilha como no país de Alice. Mas assim como a fábula, a casa caiu, não para Alice, mas, para Dilma. A fatura do cartão de crédito chegou e ela não pode pagar.

Jogaram nas mãos do seu vice, e o resto da fábula você já conhece.

Precisamos viver a realidade econômica do nosso Brasil e dentro da sua capacidade, veja que o governo anuncia crescimento enquanto o Brasil cai em descrédito econômico na opinião dos economistas do resto do mundo. Mesmo assim o eleitor continua agindo como aquele idoso, achando que o Brasil está enfermo, quando na verdade é ele que precisa de tratamento médico.

Abraços do Bispo Cláudio sem surdez e caminhando pela mudança dos nossos governos, nunca da volta de quem já esteve lá e colocou nosso Brasil onde se encontra hoje.

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