Ele está presente em parques, casas de festas e às vezes até no quintal de casa: o pula-pula (ou cama elástica). Entretanto, apesar de parecer, esse brinquedo não é inofensivo e pode levar a uma série de problemas, como fraturas, lesões, contusões e outros traumas.
É difícil controlar as crianças na hora de brincar no pula-pula. Por isso, a pediatra e consultora do Bem Estar Ana Escobar deu algumas orientações:
- O brinquedo não pode ficar lotado
- Só deve entrar na cama elástica um número de crianças compatível com o tamanho do brinquedo
- As crianças devem ser de idades similares
Diferenças de peso dos participantes, em combinação com habilidades motoras menos desenvolvidas, por exemplo, podem contribuir para o aumento de quedas, fraturas e luxações em crianças mais novas.
“É comum a criança que brinca na cama elástica ter entorse de tornozelo, fratura nos pés e nos punhos. Por isso, se a criança estiver se queixando de dor e inchaço, os pais precisam leva-la ao hospital”, explica a pediatra.
Apesar dos perigos, não é preciso banir o brinquedo, mas tomar alguns cuidados. Veja o que observar na cama elástica:
- O entorno da cama deve ser acolchoado
- A cama deve estar bem amarrada
- O piso deve ter proteção que amorteça a queda, como tapete EVA ou colchão
- As molas devem estar encapadas
- Não pode ter nenhum vão na rede
- É preciso ter um adulto supervisionando as crianças