A Santa Casa de São Roque completou 150 anos em 2 de fevereiro. Desde a ideia da criação, lançada em 15 de janeiro de 1872, pelo presidente da Câmara de São Roque, Comendador Inocêncio, a entidade foi abraçada pela cidade. A fundação ocorreu em 2 de fevereiro de 1873 quando uma série de providência tinha sido tomada, principalmente pelo Comendador, que exerceu o cargo de provedor até a morte (1889), e por seu irmão Antonio Joaquim da Rosa (Barão da Piratininga), o primeiro tesoureiro da entidade.
O são-roquense sempre esteve pronto para ajudar e nunca deixou de apoiar o hospital mesmo nos momentos mais difíceis de intervenção ou qualquer outro termo técnico. Até mesmo quando ganhou as páginas policias por conta de pessoas que não respeitaram uma história construída com o suor e a dignidade da nossa gente.
São doações expressivas que ganharam destaque nas páginas de O Democrata. Caso do maestro Sotero de Souza que tornou a Santa Casa herdeira universal e deixou todo patrimônio sendo retribuído com o nome da entidade. São doações anônimas, vultuosas ou pequenas, mas feitas sempre com a melhor das intenções.
Além de bens materiais, existe outra doação de valor inestimável. O trabalho voluntário, aquele que destina o seu tempo abrindo mão do trabalho profissional, lazer e convívio familiar para se dedicar ao próximo. Atitude de valor ainda mais incalculável quando feito sem a intenção de tirar proveito pessoal ou político.
O centenário arquivo do Jornal O Democrata registra dezenas de manifestações de solidariedade à Santa Casa, o Arquivo Vivo mostra apenas alguns exemplos.
Vander Luiz
