Ministério da Saúde prevê a imunização de 90% do público prioritário com 73,6 milhões de doses da vacina trivalente
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe 2025 tem início nesta segunda-feira (7) em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, serão distribuídas 73,6 milhões de doses da vacina trivalente, que protege contra os vírus influenza H1N1, H3N2 e tipo B.

Quem deve se vacinar?
A meta da campanha é imunizar 90% das pessoas que integram o grupo prioritário, definido pela pasta da Saúde. Veja quem tem direito à vacina gratuita:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
- Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
- Idosos com 60 anos ou mais
- Trabalhadores da saúde
- Professores da educação básica e superior
- Povos indígenas
- Pessoas em situação de rua
- Profissionais das forças de segurança, salvamento e Forças Armadas
- Pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais
- Pessoas com deficiência permanente
- Caminhoneiros
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo urbano e de longo curso
- Trabalhadores portuários
- Funcionários do sistema prisional
- População privada de liberdade (inclusive adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos em medidas socioeducativas)
Vacinação será dividida em duas fases regionais
A estratégia de vacinação deste ano será escalonada, considerando as particularidades climáticas das regiões brasileiras. Serão duas fases de distribuição:
- Primeira fase (1º semestre): 67,6 milhões de doses serão destinadas às regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, onde os casos de gripe aumentam principalmente entre abril e junho, durante o outono e inverno.
- Segunda fase (2º semestre): 5,9 milhões de doses serão enviadas à Região Norte, onde o pico de infecções ocorre no chamado “inverno amazônico”, geralmente entre setembro e novembro.
Segundo o Ministério da Saúde, essa divisão permite otimizar a proteção nos períodos de maior circulação viral em cada região.
Cobertura vacinal ainda é um desafio
Em 2024, os dados de vacinação contra a gripe ficaram abaixo da meta estabelecida. A cobertura foi de apenas 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.
Com a nova campanha, o Ministério reforça a importância da adesão ao imunizante, especialmente entre os grupos mais vulneráveis às complicações da doença.