Em ato realizado neste domingo (29) na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro. A manifestação, liderada pelo pastor Silas Malafaia sob o lema “Justiça Já”, reuniu apoiadores e líderes políticos de direita, como os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Cláudio Castro (RJ) e Jorginho Mello (SC).
Bolsonaro classificou como infundadas as acusações de tentativa de golpe, ironizou a falta de provas e sugeriu que a denúncia visa sua eliminação política. Apesar de inelegível até 2030, afirmou que pode influenciar o Congresso como presidente de honra do PL: “Com 50% da Câmara e do Senado, eu mudo o Brasil.”
Tarcísio, único governador a discursar, elogiou Bolsonaro, criticou o governo Lula e afastou especulações sobre uma possível candidatura presidencial em 2026.
O evento teve tom mais moderado que o ato de março e buscou pressionar o STF e fortalecer a imagem de Bolsonaro entre seus apoiadores. Líderes políticos e religiosos presentes também questionaram a atuação do Judiciário e defenderam a liberdade de expressão e a pacificação do país.