No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, cardiologista reforça a importância do diagnóstico precoce para prevenir infarto e AVC

O colesterol alto afeta cerca de 4 em cada 10 brasileiros adultos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A condição está entre os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto e AVC — que seguem como as principais causas de morte no país, segundo o Ministério da Saúde.

Dia Nacional de Combate ao Colesterol

Neste 8 de agosto, data em que se celebra o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, profissionais do Hospital Unihealth Três Vales destacam a importância da prevenção e do controle regular dos níveis de colesterol — especialmente o LDL, conhecido como “colesterol ruim”.

“Muitas vezes, o paciente não apresenta nenhum sintoma. Só descobre que está com colesterol alterado após um evento grave, como um infarto. Por isso, manter os exames em dia é tão importante quanto ter uma alimentação saudável”, explica o cardiologista Darcy de Almeida Neto.

Colesterol Alto: Causas e Consequências

O colesterol é produzido naturalmente pelo organismo, mas seu excesso pode ser causado por fatores como:

• Predisposição genética
• Alimentação inadequada
• Sedentarismo

Em níveis elevados, o colesterol tende a se acumular nas artérias, provocando obstruções que prejudicam a circulação sanguínea e aumentam o risco de complicações cardiovasculares.

Como Diagnosticar o Colesterol Alto?

O diagnóstico é simples e feito por meio de um exame de sangue que analisa o perfil lipídico, incluindo:

• Colesterol total
• HDL (colesterol bom)
• LDL (colesterol ruim)
• Triglicerídeos

Quais os Sintomas do Colesterol Alto?

Na maioria dos casos, o colesterol alto é assintomático, mas alguns sinais podem indicar comprometimento da saúde cardiovascular, como:

• Dor ou pressão no peito
• Tontura
• Fadiga excessiva

“Quando surgem sinais como dor no peito, o risco já está instalado. O ideal é diagnosticar antes disso com o check-up anual. E manter hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, o controle do peso e o acompanhamento médico”, alerta o Dr. Darcy.