O caso do ex-jogador de basquete Igor Cabral, preso por agredir brutalmente sua namorada dentro de um elevador, trouxe à tona um fenômeno psicológico perturbador: a hibristofilia — atração por criminosos violentos. Mesmo após a divulgação das imagens chocantes da agressão, Igor recebeu inúmeras mensagens de apoio, declarações de amor e pedidos de contato por parte de mulheres que desconhecem a vítima.

Esse comportamento, embora incomum, não é novo. A hibristofilia é considerada uma parafilia e tem sido observada em diversos casos ao longo da história, inclusive no Brasil, como o do “Maníaco do Parque”. Psicólogos explicam que esse tipo de atração nasce do fascínio pelo poder e pela dominação exercida pelo agressor, muitas vezes alimentado por narrativas romantizadas em filmes, séries e músicas.
Mais do que uma curiosidade mórbida, o tema levanta discussões sérias sobre como a cultura popular pode distorcer o entendimento sobre amor, desejo e violência. O fenômeno também aponta para aspectos complexos de relacionamentos abusivos, em que a vítima pode se sentir presa ao ciclo de violência mesmo diante de agressões evidentes.
Por que este assunto importa:
Entender a hibristofilia ajuda a identificar padrões culturais que normalizam ou até glamurizam comportamentos violentos. Combater essa romantização é essencial para construir relações mais saudáveis e baseadas no respeito. A abordagem crítica do tema também reforça a importância da educação emocional e da desconstrução de mitos sobre o “amor romântico”.
Com informações do GreenMe Brasil.