A mente é a parte incorpórea do ser humano, sendo considerada como o estado da consciência que possibilita a expressão da sua natureza. É um conceito usado para descrever as funções superiores do cérebro humano, relacionadas à cognição e comportamento. É dividida em duas partes, sendo que, ao escrever esse texto, estou usando minha parcela consciente, que pode estar recebendo vislumbres da minha segunda parte, a mente subconsciente. Ambas coabitam o mesmo universo cerebral, sendo que atuam com sistemas diferentes. A mente consciente é o aqui e agora, o imediato, a que faz interpretações e lida com os desejos, os temperamentos, a imaginação, os pensamentos, etc. A mente subconsciente, se localiza nas profundezas do ser, e ali é seu habitat. Para ela nada passa despercebido, embora não tenha o atributo do raciocínio.
O seu mecanismo levou muito tempo para ser compreendido, e foi graças a grandes expoentes que dedicaram suas vidas para entendê-la, tais como Sigmund Freud – médico neurologista e psiquiatra, criador da psicanálise, ou de Carl Gustav Jung, que foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço, que fundou a psicologia analítica. Jung propôs e desenvolveu os conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo. Seu trabalho tem sido influente na psiquiatria, psicologia, ciência da religião, literatura e áreas afins…que hoje é amplamente explorado por todos aqueles que querem manipular a mente coletiva das pessoas.
A mente humana possui muitas variações, e pode ser direcionada para caminhos tortuosos, por aqueles que a querem dominar. Em sua atuação social, ela se torna refém de procedimentos que iludem sua convicção, encaminhando-a muitas vezes para caminhos que se distanciam da realidade dos fatos.
Para “arrastar” uma mente para determinada compreensão, existem diversas técnicas, sendo a mais usada, a da repetição, obedecendo ao postulado que diz: repita uma mentira mil vezes, e ela será tomada como verdade. Esse procedimento é escandalosamente utilizado por determinada emissora de televisão nos dias de hoje, que se vale de procedimentos questionáveis de comunicação, para implantar convicções tendenciosas nos telespectadores, que passam a ter suas realidades corrompidas e adulteradas.
Estamos vendo isso acontecer no episódio político da pandemia do Covid-19, no qual podemos observar o clima de terror que é implantado no povo, de forma direta ou subjetiva. A intenção é chocar, e para isso, cenários apocalípticos de ambulatórios com pacientes acamados cheios de tubos, rodeados por médicos e enfermeiros vestidos como se fossem para outro planeta, em paralelo com os vídeos de milhares de covas sendo abertas para receber talvez quem esteja assistindo a reportagem, as mensagens narradas ou escritas para ficar em casa, pois a morte está te esperando na rua, a necessidade de se lambuzar constantemente com álcool gel, o uso obrigatório de máscaras para não respirar a morte, etc.
Os que querem conquistar o poder a todo custo usam esses subterfúgios indiscriminadamente, seja na política, ou em qualquer situação em que se faça necessária. Para melhor nos precavermos dessas armadilhas, o ideal é que analisemos tudo que nos é informado, seja oral ou por publicações. Como diziam os antigos, feche um olho, mas sempre mantenha o outro aberto.