O uso da internet entre crianças brasileiras cresceu de forma significativa na última década. Entre 6 e 8 anos, o número de usuários saltou de 41% para 82%; entre 0 e 2 anos, subiu de 9% para 44%, e entre 3 e 5 anos, passou de 26% para 71%.
Especialistas alertam para os riscos da exposição precoce a conteúdos inadequados, coleta de dados sem consentimento, interações com inteligência artificial e monetização infantil em redes sociais. A advogada e professora do UniCuritiba, Adriana Martins Silva, destaca que crianças não são “miniadultos” e precisam de proteção específica na era digital.
Ela reforça direitos fundamentais, como privacidade, segurança online, acesso a informações confiáveis, supervisão responsável e bem-estar psicológico. No Brasil, leis como o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Marco Civil da Internet e a LGPD garantem diretrizes importantes para um ambiente digital seguro para os menores.
O debate sobre tecnologia e infância é urgente: famílias, educadores e legisladores precisam atuar juntos para equilibrar inovação, segurança e desenvolvimento saudável das crianças.
Com informações da UniCuritiba.