Começou nesta segunda-feira, 21, o julgamento de Júlio Ergesse, um dos acusados de participar do assassinato da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, em Araçariguama, em junho do ano passado. A menina saiu para andar de patins e nunca mais voltou, ela foi encontrada morta oito dias depois.
O julgamento teve inicio às 9h, no Fórum de São Roque, segundo informações de pessoas que cuidam do caso o júri pode durar até dois dias. De acorodo com o Fórum, Júlio e 13 testemunhas vão ser ouvidass durante a audiência.
Um forte esquema de segurança foi montado dentro e fora do prédio.
Duas testemunhas já foram ouvidas, entre elas, um amigo do acusado.
“O Júlio estava bastante alterado quando foi até em casa. Dei água com açúcar e perguntei o que tinha acontecido. Foi então que ele disse que não sabia onde tinham deixado a menina. Me senti na pele dos pais da menina, mesmo considerando ele um irmão”, contou a testemunha durante o julgamento.
A segunda testemunha foi um policial civil que acompanhou a investigação. O policial falou sobre a prisão de Odilan, quarto suspeito envolvido no crime, apontado pela polícia como traficante que atuava em Araçariguama.
O policial falou a cobrança do traficante, que levou à morte da Vitória por engano, quando traficantes procuravam uma garota parecida com ela para intimidar e cobrar uma dívida de droga. “Foi uma queima de arquivo equivocada,”, relatou o policial no depoimento.
ATUALIZAÇÃO (última atualização, às 19h19)
O réu Júlio Cesar Ergesse fará seu depoimento somente na presença dos advogados de defesa e acusação e do júri.
A posição foi estabelecida pelo juiz Flávio Roberto de Carvalho, que pediu aos que acompanhavam o julgamento para se retirarem durante o depoimento de Júlio.
Júlio está em julgamento desde às 9h e é o primeiro dos três acusados denunciados por sequestro, assassinato e ocultação de cadáver.
Além de Júlio, o casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes também irão ser julgados pelo assassinato da menina Vitória. Eles ainda não tiveram a data do julgamento definida, pois os advogados de defesa entraram com recurso na Justiça para tentar impedir o júri popular.
O Jornal O Democrata está acompanhando o julgamento em tempo real. Acompanhe mais informações em breve!