O Brasil passa a contar com o Kisunla (donanemabe), novo medicamento para tratamento do Alzheimer em estágio inicial. Produzido pela Eli Lilly, o fármaco demonstrou reduzir em até 35% a progressão da doença em estudos clínicos, representando um avanço após mais de 20 anos sem novidades relevantes na área.
Apesar do potencial, o tratamento exige acompanhamento rigoroso devido a riscos graves, como hemorragias e edemas cerebrais. Além disso, o acesso ainda é restrito a clínicas e hospitais particulares, com custo que pode ultrapassar R$ 30 mil por mês, já que o SUS e os planos de saúde não oferecem cobertura.
A aplicação é feita por infusão intravenosa mensal e indicada apenas para pacientes em fases muito iniciais, mediante exames que confirmem a presença de placas amiloides no cérebro. Especialistas reforçam que a seleção criteriosa e o monitoramento constante são fundamentais para segurança e eficácia do tratamento.