As diferenças de ganhos | O Democrata

As manchetes trazem à tona uma situação que já é conhecida pelos cidadãos há muito tempo: o funcionário público ganha em média muito mais que o da iniciativa privada. Esse fato se evidencia ainda mais quando observamos os salários dos que servem à elite do governo, na qual tropeçamos em números que causam indignação.

É difícil dizer desde quando essa farra acontece, principalmente nos bastidores do planalto, onde no século passado, foram denunciados salários de ascensoristas de elevadores que equivaleriam à remuneração de um médico comum, ou de um manobrista, que em pouco tempo poderia comprar um dos veículos que costumeiramente guardava nas vagas. Essa discrepância se alastra por todas as instâncias governamentais, e podemos deduzir que: se os funcionários de baixa categoria “nadavam” nesses ganhos virtuosos, o que dizer então dos que ocupavam cargos mais importantes?

Hoje, vemos a equipe econômica do governo fazendo de tudo para acabar com o “rombo” da Previdência, penalizando o cidadão comum que viveu sua vida em meio a muitas dificuldades, e que contava com uma aposentadoria que lhe permitisse passar os últimos anos de sua existência de forma prazerosa. O sonho, se é que o podemos chamar assim, nunca realmente se concretizou, e agora está em vias de se tornar impossível. As datas limites para a aposentadoria, e os anos de trabalho que serão exigidos para sua concessão, beneficiarão aqueles que, no jargão popular, estarão no “bico do corvo”, ou seja, já com baixa estimativa de vida futura. Vem aí a pergunta: porque irei contribuir por uma vida inteira com algo que não me trará o verdadeiro benefício ao qual eu teria direito?

Os economistas que não fazem parte da equipe do governo já denunciaram a farsa: esse famoso “rombo” da Previdência não condiz com a verdade.

Salários monstruosos de juízes, desembargadores, deputados, senadores, e demais cargos das instâncias do poder, não entram na conta, sem contar a maligna corrupção que vem corroendo tudo que encontra pela frente. O governo pode isentar de impostos por décadas as empresas estrangeiras que explorarão o pré-sal, mas não pode arcar com a aposentadoria do seu povo. Mesmo que as contas não “fechem” na questão previdenciária, o que já sabemos que não é bem assim, o Estado deve arcar com a sobrevivência daqueles que contribuíram por uma vida com seus trabalhos, afinal, a máquina do governo existe em prol do povo. O que é feito da carga absurda dos impostos que é arrancada da população? Para onde vai esse dinheiro?

Mentiras que são impostas como verdades devido à sua constante repetição. Uma lavagem cerebral que o governo está aplicando nos brasileiros. Até quando isso vai continuar?

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