As técnicas para enganar o povo | O Democrata

 

Os marqueteiros de todo o mundo desenvolveram técnicas avançadas para manipularem as opiniões públicas, nos momentos em que a “vontade do povo” precisava ser subjugada para não atrapalhar os interesses dos mandatários, ou dos que almejavam alcançar o poder. Esse trabalho é muito requisitado na época das eleições, embora ele seja utilizado em todos os momentos. Para conquistar um público, ou mesmo uma nação, diversos conhecimentos são postos em prática, tais como: habilidade na oratória, adequação dos gestos, postura, comportamento etc. Há um trabalho específico na construção da imagem de uma pessoa pública, e, nem mesmo uma das mulheres mais famosas do mundo, como a rainha Elizabeth II, está livre dessas regras, uma vez que em suas aparições públicas, tudo é ensaiado e programado.

Conquistar o povo foi uma das maiores preocupações de todos os governantes na história mundial, e, para isso, não mediram esforços, e se utilizaram das artimanhas mais incríveis e inusitadas.  Para conseguir esse domínio, muitas vezes foi, e ainda é, preciso distrair a atenção das pessoas, dando-lhes diversões ou algo que as faça se ocuparem, para que não vejam as coisas que os poderosos querem ocultar. E assim, foram criadas “casas de espetáculos” como o Coliseu, e tantos outros aparatos voltados para prender a atenção da população. Com isso, o cidadão ficava longe dos assuntos do Estado, e vivia aquilo que lhe era dado como opção.

No Brasil, vimos essas manipulações acontecerem de forma descarada, quando atividades de cunho duvidoso foram utilizadas para desviar a atenção dos brasileiros. Uma das mais polêmicas foi a vinda da Copa do Mundo, trazida em momentos de turbulência social, econômica e política, dificuldades pelo qual o país passava. Era preciso dar diversão ao povo, e para isso, nada melhor que o futebol, pois ele era capaz de desviar os olhos daquilo que o governo precisava esconder, mesmo que, às custas de um suicídio político e financeiro. O mesmo ocorrendo com as Olimpíadas.

Mas não é só desses tipos de espetáculos que os objetivos são alcançados, pois há também a possibilidade de chocar a opinião pública com a criação de um mártir, que atrai para si muita comoção e mudança de opiniões por parte das pessoas. É um tipo de lavagem mental, em que os valores são adulterados, e as preferências conquistadas. Vejam o que está sendo feito em cima do assassinato da vereadora e de seu motorista, e, agora, com a caravana de Lula, a quem mais interessa a imagem de vítima e de perseguido social – condições para se tornar um herói. O ocorrido na trajetória foi atentado ou manipulação? O tempo dirá. É preciso estarmos atentos a tudo que é posto à nossa frente.

 

 

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