O governo federal intensificou os esforços diplomáticos para reverter a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, válida a partir de 1º de agosto. Em reunião recente, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, conversou com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, destacando o interesse do Brasil em manter o diálogo e encontrar uma solução equilibrada para evitar prejuízos nas exportações.

Alckmin reforçou que a medida é injusta e fere a relação comercial entre os dois países, especialmente considerando o forte superávit americano — só no setor farmacêutico, por exemplo, o Brasil importou mais de US$ 1,7 bilhão em 2024, enquanto exportou apenas US$ 145 milhões. Desde a criação de um comitê interministerial em julho, mais de 100 entidades do setor produtivo têm participado de reuniões com o governo para debater o tema.

Como parte da estratégia de fortalecimento do comércio exterior, Alckmin anunciou ainda que o presidente Lula deve sancionar o programa Acredita Exportação. A nova política visa apoiar micro e pequenas empresas, com devolução de tributos pagos na cadeia de exportação, inclusive para negócios enquadrados no Simples Nacional.

Com informações do MDICS