Um estudo recente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com base na PNADc/2024 do IBGE, aponta uma redução de 5,1% nas piores formas de trabalho infantil no Brasil, retirando cerca de 30 mil crianças e adolescentes de atividades perigosas. As piores formas incluem trabalhos que comprometem a saúde, segurança e moralidade dos menores, conforme a Lista TIP da OIT.
Apesar dessa queda, o total de casos de trabalho infantil aumentou 2,1%, principalmente em atividades domésticas para consumo próprio, afetando principalmente crianças de 5 a 13 anos. A situação varia por região: Norte e Sudeste registraram redução, enquanto Sul, Centro-Oeste e Nordeste apresentaram aumento. Minas Gerais foi destaque positivo, reduzindo em 22,4% os casos, enquanto São Paulo e Pernambuco registraram crescimento.
Especialistas reforçam que o levantamento é essencial para orientar políticas públicas e fiscalizações, ajudando a proteger crianças e adolescentes de formas de exploração prejudiciais.
Com informações do MTE.

