Caso Clara Rodrigues: Assassinato brutal em Belo Horizonte levanta suspeitas de apologia ao nazismo e necrofilia – O Democrata

O assassinato de Clara Maria Venancio Rodrigues, de 21 anos, ocorrido em Belo Horizonte (MG), revelou detalhes chocantes durante a investigação da Polícia Civil. A jovem foi morta no último domingo (9) e teve o corpo concretado dentro da residência de Thiago Schafer Sampaio, de 27 anos, que confessou o crime. O caso, que envolve indícios de apologia ao nazismo e necrofilia, gerou grande comoção e está sendo tratado com prioridade pelas autoridades.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Crime premeditado e ocultação do corpo

De acordo com as investigações, a morte de Clara foi planejada e contou com a participação de Lucas Rodrigues Pimentel, de 29 anos. Ele confessou ter ajudado a ocultar o corpo, que foi enterrado e coberto com entulhos e concreto no corredor da casa de Sampaio.

Entre as possíveis motivações para o crime está uma dívida de aproximadamente R$ 400 que Sampaio tinha com Clara. Além disso, testemunhas relataram que a vítima teria repreendido Pimentel por fazer apologia ao nazismo e utilizar palavras em alemão durante uma conversa entre amigos, o que pode ter intensificado a animosidade entre eles.

Necrofilia é investigada pela polícia

Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi um possível ato de necrofilia. De acordo com relatos, Pimentel já havia expressado anteriormente o desejo de cometer tal ato. A suspeita surgiu porque o corpo de Clara permaneceu nu na sala da residência até a tarde de segunda-feira (10), antes de ser ocultado.

Durante seu depoimento, Sampaio afirmou que “não bateu foto e não tocou no corpo”, uma declaração que, segundo o delegado Alexandre Oliveira da Fonseca, pode indicar um ato falho, já que ninguém havia perguntado sobre isso.

Dinâmica do crime e descoberta do corpo

Na noite do crime, Clara havia saído do trabalho e encontrou Sampaio por volta das 22h45. Segundo a investigação, ele a convenceu a ir até sua casa sob o pretexto de pagar a dívida e consumir maconha. Assim que a jovem chegou ao local, foi estrangulada com um mata-leão na cozinha.

O corpo permaneceu exposto por mais de 24 horas antes de ser enterrado no corredor da residência. Na quarta-feira (12), vizinhos sentiram um forte odor vindo da casa e alertaram a polícia, que encontrou o corpo já em estado de decomposição sob uma camada de concreto ainda úmido.

Repercussão e investigações em andamento

A frieza dos suspeitos impressionou as autoridades. Segundo a delegada Alessandra Wilke, os acusados não tinham antecedentes criminais e se mostraram tranquilos ao descrever os fatos.

Um terceiro homem, que dormia na residência, chegou a ser preso pelo crime de feminicídio, mas foi liberado após negar envolvimento.

As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso. Até o momento, as defesas dos acusados não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.

Com informações do G1.

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