Os celulares dos pais e de testemunhas que prestaram depoimentos sobre o caso Vitória Gabrielly, em Araçariguama (SP), foram apreendidos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (20). A menina, de 12 anos, foi encontrada morta oito dias após desaparecer.
De acordo com a polícia, por enquanto não há suspeitas sobre membros da família, mas os aparelhos serão periciados. A investigação apreendeu os celulares dos pais, madrasta, parentes e amigos da menina. Também são analisadas mensagens encontradas no celular da mãe de Vitória.
Rosana Guimarães, mãe da menina, ficou durante uma hora e meia prestando esclarecimentos à polícia e saiu sem dar entrevista. O pai, João Alberto Vaz, ficou mais de quatro horas na delegacia e disse que está colaborando para que os culpados sejam encontrados pela polícia.
Um homem que trabalha no ginásio de esportes da cidade, onde a menina Vitória foi vista perto andando de patins, também foi ouvido pela polícia.
O servente de pedreiro que disse ter estado com a garota no dia do desaparecimento continua preso temporariamente. O rapaz, morador de Mairinque, teve a prisão prorrogada por mais de 30 dias na terça-feira (19).
Depoimentos
Além dos pais, a mãe de outra garota também foi ouvida na noite desta quarta-feira. Segundo a polícia, uma das seis versões apresentadas pelo servente de pedreiro preso suspeito de envolvimento no crime, Vitória Gabrielly foi levada por engano, e seria uma vingança por tráfico de drogas.
A polícia não confirma, porém, não descarta nenhuma das hipóteses. A mulher ouvida é a mãe dessa outra garota, que também se chama Vitória e seria o alvo do crime.