Como fazer seus vales refeição e alimentação renderem mais | O Democrata
Foto: Nathália Rosa/Unsplash

A inflação não tem dado trégua aos brasileiros e o preço dos alimentos segue em alta. Arroz, feijão e carne são alguns dos tradicionais itens da mesa dos consumidores que sofreram uma escalada de preços nos últimos meses. O cenário é desafiador para quem busca fazer as despesas caberem no bolso. Mas algumas práticas podem ajudar o dinheiro e os benefícios a renderem mais.

Em maio, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 0,83%, de acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).O resultado foi o maior verificado em um mês de maio nos últimos 15 anos. No acumulado de 12 meses, no intervalo de maio de 2020 a maio de 2021, o índice foi de 8,06%.

Ainda de acordo com o IBGE, alimentos e bebidas estão entre os itens que mais têm pressionado a inflação, ao lado da energia elétrica e dos combustíveis. Por isso, saber a melhor forma de economizar com o supermercado e as refeições fora de casa pode contribuir para aliviar o orçamento.

Orientações para as compras

Quem recebe vale-alimentação conta com um grande aliado para equilibrar as finanças. É preciso considerar o valor do benefício como parte do orçamento doméstico e não como uma renda extra. Por isso, também é importante utilizá-lo de forma planejada para conseguir que ele chegue até o fim do mês.

A Serasa orienta ir ao supermercado com uma lista pronta dos itens que deverão ser comprados. Também é preciso já ter em mente o valor máximo que se pretende gastar. Para isso, a família pode usar a estratégia de elaborar um cardápio semanal. Ainda assim, em virtude da pandemia do novo coronavírus, as visitas ao mercado devem ser reduzidas.

Na hora da compra, algumas dicas também são valiosas para evitar cair nas armadilhas dos produtos supérfluos como, por exemplo, não ir ao supermercado com fome, pressa e na companhia das crianças. É preciso ter atenção para que as escolhas estejam de acordo com a lista, buscando sempre fazer com que ela se enquadre no valor planejado.

Assim, é importante pesquisar preços, aproveitar promoções e, se necessário, fazer substituições de marcas e, até mesmo, de produtos, como a troca do arroz pelo macarrão, do feijão pela ervilha e da carne pelo ovo. 

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta para os cuidados na rotina da família que podem ajudar a planejar melhor os gastos com o supermercado. Dentre eles estão a organização da despensa, deixando os produtos com data de validade mais próxima expostos na frente daqueles que irão durar mais tempo.

Outra medida é a limpeza semanal da geladeira e o congelamento de alimentos que não serão consumidos de imediato. Os dois cuidados evitam o desperdício e ajudam a economizar no supermercado.

Alimentação fora de casa

A inflação dos alimentos impactou diretamente os restaurantes, que ainda tentam driblar o aumento de preços do gás de cozinha e do combustível usado para o serviço de delivery. Por isso, as refeições fora de casa também encareceram. Mas ainda é possível economizar, seja usando dinheiro ou vale-refeição .

Para quem tem o benefício, o raciocínio deve ser o mesmo do vale-alimentação: trata-se de parte do orçamento e não de uma renda extra. Então, é preciso ter atenção ao saldo disponível e fazer contas sobre o quanto se pode gastar nas refeições.

Para economizar, vale a pena pesquisar restaurantes mais baratos ou que estejam com promoção do dia. Evite acrescentar bebidas e sobremesas, onde é mais fácil perder o controle dos gastos.

Para equilibrar o orçamento, indica-se levar frutas e outros lanches saudáveis de casa para comer no intervalo entre as refeições fora de casa. Quando possível, deve-se cozinhar e dar preferência à tradicional marmita.

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