Cortar o mal pela raiz | O Democrata

Andar pelas ruas tranquilamente, vagando em pensamentos ou mesmo com toda a atenção ao redor, não tem sido mais possível até mesmo nas pequenas cidades do Brasil. Falar de insegurança é como “chover no molhado” nos dias de hoje. A criatividade e audácia dos criminosos está cada vez mais surpreendente.

No centro de São Roque, comerciantes estão amedrontados com a ação de bandidos que tranquilamente tem agido durante a madrugada. E nem mesmo aqueles que fazem suas caminhadas pelas ruas centrais escapam das vistas dos malfeitores; esta semana uma mulher andava pela avenida Aracaí quando foi assaltada por um jovem que aparentava ter 20 anos. Na última semana, uma jovem foi flagrada roubando em uma loja. Reconhecer o perfil de um criminoso é cada vez mais difícil. Jovens, idosos, homens e mulheres. Não há como saber se a pessoa sentada ao seu lado na padaria, ou na fila do banco está ali somente te vigiando à espera da melhor hora para entrar em ação.

Uma novidade sobre a segurança para a cidade nesta semana foi a troca da sede da Guarda Municipal de São Roque, antes instalada na avenida Bandeirantes e agora transferida para a antiga Estação Ferroviária. Felizmente a prefeitura já comunicou que haverá ronda noturna e aos finais de semana, para garantir a segurança daqueles que frequentam o Centro de Lazer. O local será agora ocupado pela equipe da Divisão de Esportes, não havendo o risco de se tornar um ponto de uso de drogas e ações ilícitas, como no caso da sede da GCM construída em São João Novo.

A Secretaria de Segurança Pública registrou mais de 125 mil furtos no estado de São Paulo apenas no último trimestre de 2017.  E mesmo com todo o planejamento e o ostensivo trabalho realizado pelos órgãos de segurança, o cenário continua preocupante. O cidadão de bem está desprotegido, enquanto o criminoso se sente livre para agir a toda hora e em todo lugar. No Rio de Janeiro na última quarta, 18, uma senhora morreu baleada ao sair de uma agência bancária, em plena luz do dia, atingida durante uma troca de tiros entre assaltantes e policiais. E se presos, ainda recebem um auxílio reclusão mais alto que o salário mínimo pago ao trabalhador. Como um jovem poderá querer ser trabalhador diante dessa descabida situação? Mudar as estratégias de segurança demanda muito mais do que ações de combate ao crime. O problema todo começa nas leis, que respaldam mais o bandido do que o cidadão.

 

 

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