Vargem Grande está entre as 18 cidades da região metropolitana que não possuem cinemas | Cultura

A estudante Ester Santos, 17, não tem o hábito de frequentar o cinema. Mas não por falta de vontade: é que as salas de projeção mais próximas de sua casa, no bairro de Chácara Copaco, em Arujá, na Grande São Paulo, ficam a 14 km de distância, já na vizinha Itaquaquecetuba.

Com pouco mais de 52 mil habitantes Vargem Grande Paulista faz parte das 18 cidades da região metropolitana de São Paulo que não possuem salas de cinema, segundo dados da Ancine (Agência Nacional de Cinema).

“Não costumo ir ao cinema porque eles são longe de casa”, lamenta Ester, que conheceu as telonas aos 11 anos, em uma sala de cinema dentro de um supermercado no Itaim Paulista, na zona leste da capital.

O tema da democratização de salas de cinema entrou em pauta ao ser escolhido como tema da redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A maioria dos distritos da capital, por exemplo, não contam com salas de cinema. No Brasil, apenas 7,4% das 5.570 municípios possuem esse tipo de equipamento.

Na Grande São Paulo, além de Arujá, as cidades de Biritiba-Mirim, Caieiras, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires, Salesópolis, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, São Lourenço da Serra e Vargem Grande Paulista completam a lista do “apagão” cinematográfico. 

Na soma, essas cidades possuem 1,7 milhão de pessoas sem acesso a uma sala de cinema. A cidade de Franco da Rocha também consta, mas o município teve inaugurado um novo cinema recentemente.

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