Entendendo as vacinas | O Democrata

Os primeiros registros desta prática remontam aos chineses. Era conhecida entre diversos povos da África e da Ásia, como hindus, egípcios, persas, georgianos, árabes etc. As técnicas diferiam: algodão com pó de crostas, pus inserido no nariz, vestir roupas íntimas de doentes, incrustarem crostas em arranhões, picar a pele com agulhas contaminadas, fazer um corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus.

Vacina é um preparo biológico, que fornece imunidade para uma determinada doença. Ela contém um agente que se assemelha ao microrganismo causador do mal, sendo feita de forma enfraquecida ou morta do micróbio. O agente estimula o sistema imunológico do corpo para reconhecê-lo como uma ameaça, destruí-lo, e manter um registro dele para que o organismo possa facilmente reconhecer e destruir outras ameaças daquele tipo.

Vacinas são, historicamente, o meio mais efetivo e seguro para combater e erradicar doenças infecciosas. Sua eficácia, no entanto, possui algumas Limitações. Algumas vezes, a proteção oferecida pela vacina falha porque o sistema imunológico não consegue responder adequadamente, ou não responde. A falta de resposta é devida a vários fatores, tais como, diabetes, uso de esteróides sintéticos, HIV, ou um fator genético para a falha da vacina, caso o sistema imunológico não possua linhas de células B, capazes de gerar anticorpos específicos para se ligar a um determinado patógeno. Porém, mesmo que o organismo desenvolva os anticorpos, a proteção ainda pode não ser adequada, uma vez que a imunidade pode se desenvolver de forma lenta, e não ser efetiva a tempo de agir com plenitude. Nesse caso, os anticorpos podem não destruir o patógeno completamente, e ainda, pode haver muitas cepas diferentes do mesmo patógeno, nem todas suscetíveis a uma resposta imune. No entanto, uma imunidade parcial, tardia ou fraca, pode enfraquecer a infecção, resultando em uma baixa taxa de mortalidade, baixa morbidade e muitas vezes a total recuperação.

No Brasil, as vacinas já foram motivo de revolta popular, havendo enfrentamento entre a população e as forças do exército, isso porque, o médico sanitarista Oswaldo Cruz, contratado pelo presidente da República Francisco de Paula Rodrigues, implantou a Lei da Vacina Obrigatória. A população, que não admitia que algo fosse injetado em seus organismos, partiu para a luta, e a quebradeira foi geral, ficando o episódio conhecido por Revolta da Vacina. Tal medida era necessária, uma vez que a cidade do Rio de Janeiro encontrava-se tomada por doenças devido à falta de higiene e a ausência de serviços sanitários adequados, sendo que a varíola vinha causando muitas mortes.

Nos dias de hoje, muitas denúncias são feitas a respeito de vacinas falsificadas, como ocorreu agora com laboratórios chineses, que, segundo as notícias, fabricaram vacinas que não produziam efeitos, e ainda as histórias atribuídas à “teoria da conspiração”, que denuncia a colocação de doenças em algumas vacinas para atingir o povo, seguindo os ditames da Nova Ordem Mundial.  

Coincidentemente, o Governo do Estado de São Paulo, firmou um acordo no ano passado com laboratórios chineses para em conjunto com o Instituto Butantã, desenvolverem uma vacina para combater o Covid-19. Ela deve ficar pronta no ano que vem, e pede que a população a tome como teste inicial. Precisa de pelo menos nove mil voluntários. Alguém se habilita?

Disney Medeiros Raposo

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