O Exército brasileiro reformulou sua estrutura para retirar poderes do Comando de Operações Especiais, onde atuava o controverso Batalhão de Operações Psicológicas, conhecido como “kids pretos” e ligado a denúncias de tentativa de golpe. A unidade foi transferida de Goiânia para Brasília, ficando sob o comando do Comando Militar do Planalto.
O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, ex-comandante do batalhão, e o coronel da reserva Reginaldo Vieira, apontados como figuras-chave na tentativa de golpe, são investigados pela Polícia Federal. O batalhão tem como função influenciar emoções e comportamentos, mas suspeitas indicam que teria sido usado ilegalmente para manipular manifestantes durante eventos políticos recentes.
A mudança reflete a preocupação do alto comando do Exército com a autonomia excessiva do grupo, que se via como uma elite dentro da tropa, sem controle total da cúpula. Essa reorganização inédita sinaliza o início de outras alterações previstas na estrutura militar.
Com informações do g1.