As exportações de café do Brasil para os Estados Unidos caíram 47% em agosto, segundo dados da Conab, devido às tarifas impostas pelo governo norte-americano. O impacto retira de circulação até 8 milhões de sacas por ano, aumentando a volatilidade nos preços internacionais.
Especialistas explicam que, apesar da alta nos custos, o consumo do café tende a permanecer estável, já que o produto é considerado inelástico — ou seja, a demanda não sofre grandes quedas mesmo com aumento de preços. Para os produtores brasileiros, a recomendação é de cautela nas vendas, aproveitando oportunidades de lucratividade de forma planejada, já que o mercado segue com expectativa de preços elevados até a próxima safra.
Além disso, a busca por alternativas comerciais, como Canadá e México, deve ganhar força para compensar a perda de espaço no mercado norte-americano, mantendo o Brasil como principal referência no fornecimento de café arábica.