A enfermeira Monica Calazans, 54 anos, foi escolhida para ser a primeira pessoa no Brasil a receber uma vacina contra COVID-19. Ela trabalha há dez meses na linha de frente do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.
A Gerência de Medicamentos recomendou a aprovação do uso emergencial das vacinas produzidas na Fundação Oswaldo Cruz e no Instituto Butantan no Brasil. A diretoria da Anvisa aprovou por unanimidade o relatório da área técnica logo na sequência do anúncio que durou mais de três horas.
O governador João Doria aguardou a decisão no Hospital das Clínicas, em São Paulo, para aplicar a primeira dose do Brasil na enfermeira escolhida para simbolizar o início da vacinação no país.
O Ministério da Saúde começará nesta segunda-feira (18) a distribuição de cerca de oito milhões de doses já produzidas no Brasil. O planejamento indica a distribuição proporcional das doses por Estado. Neste caso, São Paulo ficaria com 1,7 milhão de doses, Roraima cerca de 24 mil doses; cada estado poderá decidir como distribuir entre os municípios.
A aprovação, no entanto, está condicionada ao monitoramento de incertezas, como o tempo de imunidade, e a reavaliação periódica das vacinas.