Diretor-Geral da OMS afirma que pandemia está longe de acabar | Geral

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou na tarde de ontem (27) que observa tendências de crescimento do novo coronavírus na América Latina, na África, em países asiáticos e da Europa Oriental. As declarações vêm no momento em que países como Espanha, Itália e França – três dos quatro mais atingidos – planejam flexibilizar os confinamentos.

“A pandemia está longe de terminar. A OMS continua preocupada com as tendências crescentes na África, Europa Oriental, América Latina e alguns países asiáticos. Como em todas as regiões, casos e mortes são subnotificados em muitos países nessas regiões devido à baixa capacidade de teste”, afirmou Tedros Adhanom.

Questionado sobre países criticarem a OMS ou não seguirem as recomendações da entidade global, Tedros respondeu que a instituição não pode obrigar os países a seguir os conselhos. “Nós não temos mandato para forçar os países a implementarem o que recomendamos. Depende deles aceitarem ou rejeitarem”, disse.

“Alguns aceitam, alguns não, mas no fim do dia cada um deve assumir suas responsabilidades. Garanto que a OMS dá recomendações baseadas no que há de melhor na ciência e e em evidências científicas”.

Ele afirmou ainda ser preciso romper com os partidarismos na luta contra a pandemia. “Precisamos quebrar essas divisões de direita, esquerda… nenhuma linha partidária deve dividir vocês. Ouçam as comunidades, os cidadãos, essa é a solução: a união”.

Tedros relatou que já há escassez de vacinas em pelo menos 21 países devido a restrições de circulação e alertou que o número de doenças que podem ser prevenidas pode aumentar. “Isso não precisa acontecer, estamos trabalhando com os países para ajudá-los”.

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