Empresa utiliza cápsula para transportar pacientes com Covid-19 em Sorocaba | Geral

Parece tecnologia de algum filme futurista, mas é apenas o nosso “novo normal”. Para evitar que os profissionais da saúde corram risco de contaminação da Covid-19, uma empresa de assistência emergencial está fazendo o transporte dos pacientes utilizando cápsulas de proteção em Sorocaba (SP).

A cápsula é fabricada em PVC atóxico e conta com luvas de acesso na altura do tórax. Além disso, ela possui um gerador de pressão negativa com bateria recarregável, que faz a troca de ar dentro do equipamento.

Nas extremidades da cápsula há saídas de ar e filtros, que são trocados após a utilização. O gerador e a cápsula também devem ser desinfectados. Nas laterais há acessos para passagens de cabos, como monitor e respirador mecânico.

“Com a pandemia, deu bastante medo e a gente viu isso como uma solução para evitar o contágio entre nossos funcionários e o paciente. Vimos a condição de ajudar”, explica o dono da empresa, Fabio Fernandes dos Santos.

Ainda de acordo com o Fábio, além da cápsula, a empresa também possui respiradores automáticos.

A empresa oferece serviços de remoção de pacientes em casos de emergência, transferências e ambulâncias para eventos. Segundo Fabio, a equipe atende a várias cidades desde o interior paulista até a capital do estado e, além de Sorocaba, tem uma base em Campinas (SP).

Até o momento, o dono diz que já foram feitos mais de 40 transportes utilizando a cápsula, que foi comprada em São Paulo. A empresa também produziu macacões especiais para os funcionários.

“A intenção da empresa é salvar vidas, não contaminar pessoas. Na hora em que chegamos ao hospital, já dá uma credibilidade. A empresa busca a solução e não a transmissão”, explica.

Empresa de Sorocaba utiliza cápsula de transporte para pacientes com Covid-19 — Foto: Fabio Fernandes dos Santos/Arquivo pessoal

“O cliente sabe que vai ser transportado com toda a segurança dentro de uma cápsula, onde o risco é zero. Na maioria das vezes, são casos suspeitos, o paciente não sabe se está contaminado ou não. O risco de não estar contaminado e ficar no hospital é grande, mas não será nesse momento de transferência que vai pegar a doença”, completa.

(Via G1)

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