“Plano São Paulo” terá ciência e dados de cada cidade como base para retomada gradual da economia em maio | Geral

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (22) um plano de reabertura gradual da economia do estado a partir do dia 11 de maio, como parte da segunda fase de combate à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).


“Quero esclarecer aqui que até o dia 10 de maio não haverá nenhuma alteração no programa de quarentena no estado de São Paulo. A epidemia atinge de maneiras diferentes as regiões do estado. Portanto, os critérios das novas quarentenas serão diferenciados e de acordo com os dados científicos de cada cidade do Estado”, disse o governador João Doria. Segundo o governador, o “Plano São Paulo” terá todas as decisões tomadas “com base na ciência” e levará em conta as características e os dados de cada cidade e cada região. Também foram analisados os cenários que ocorreram em diversos países no combate à Covid-19.

Porém, não foram detalhados quais os setores que serão reabertos e nem quais as cidades que estarão nessas autorizações, apenas foi destacado que essa primeira fase atinge os serviços prioritários e que os dados científicos serão aqueles que determinarão a abertura. De acordo com a secretária de Desenvolvimento Humano, Patricia Ellen, a decisão anunciada foi feita com base nos dados recolhidos em todas as cidades e terá como base a “preservação da vida” dos cidadãos.

“Em hipótese alguma faremos uma reabertura desorganizada e aleatória. Sempre terá como base os dados de informações e ciência”, destacou Ellen informando que será acompanhada a evolução da epidemia tanto na disseminação de novos casos bem como na capacidade do sistema de saúde dos municípios.

A retomada dos setores será dividida em três faixas, que determinam o nível de risco de saúde para os envolvidos e os setores prioritários. Assim como em outros países, haverá um protocolo padrão de cinco pontos – como higiene pessoal, sanitização de ambientes, distanciamento social, comunicação e monitoramento – e padrões específicos para cada área.

O secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, destacou que o trabalho agora será feito em duas fases, “mas a ideia é trabalhar com quatro polos de ação”: garantir a manutenção do padrão de consumo das famílias e liquidez das empresas; melhoria do ambiente de negócios e de segurança jurídica para incentivar investimentos privados; eficiência e efetividade dos gastos do governo estadual; e sustentabilidade das cadeias produtivas.

“Esse é um momento de crise, de salvar vidas, não de fazer política. Portanto, o estado está fazendo sua parte não só na saúde, mas no campo da economia”, destacou ainda Meirelles.

Fonte: Agência ANSA 

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