Iludindo a opinião pública | O Democrata

Por motivos que não são claros, notícias sobre as mortes praticadas durante o governo militar voltaram a ser veiculadas na mídia, sem haver um motivo evidente para isso. Sabemos que o mecanismo da difamação é a ferramenta mais comum dos que são incapazes de conseguir argumentos verdadeiros para defender seus interesses. Quem é o mandante dessa vez?

Esse procedimento é constantemente utilizado, e, mais uma vez, vemos o povo ser conduzido erroneamente. Questionando por que esse tema está voltando agora, veremos que há algo estranho. Por que, um fato de décadas passadas, exauridamente repetido e “mastigado”, é colocado nas manchetes outra vez, como se fosse algo inusitado? Diante da gravidade dos problemas atuais que estão ocorrendo no país, falar de fatos passados vai ajudar? Estão tentando desviar outra vez a atenção do povo, e ele está se deixando levar docilmente para outras paragens. Devido aos “recados” que as forças armadas publicaram nos últimos meses, muita gente ficou “incomodada”, e a atitude imediata, é a difamação.

É preciso dizer que os militares podem ter errado em alguns pontos, mas uma coisa é certa – eles são patriotas e defendem o Brasil. Sob seu comando, a nação saiu da posição medíocre que ocupava internacionalmente para ser a 8ª economia do mundo. As finanças prosperaram, usinas foram construídas, diversos projetos sociais foram criados, a segurança foi exemplar, etc. O Brasil vive hoje do que eles construíram em sua época. A Petrobrás, por exemplo, chegou a ser a 4ª maior empresa do mundo. E hoje, na mão dos civis, o que aconteceu com a nação? Verdades que precisam ser ditas. Por que só falam dessas mortes e nunca mencionam o que de bom eles fizeram?

Repetem constantemente essa acusação, mas ninguém comenta os assassinatos que foram cometidos pelo terrorismo, do qual nossa ex-presidente Dilma fez parte. Esse pretenso número de vítimas atribuído às Forças Armadas, não cabe na contagem de assassinatos que são praticados hoje no país em apenas um dia, mas parece que isso não é importante para os críticos do militarismo.

Certa emissora publicou uma manchete falando de 89 mortes praticadas durante o Regime Militar, segundo um documento da CIA. Ora, primeiramente, o que a CIA tem a ver com isso? Que interesse tem alguém em divulgar esse suposto documento em momento de crise política em que vivemos? Outra coisa: não é curioso que esse assunto volte a ser discutido em época próxima às eleições, e justamente quando o deputado Jair Bolsonaro – militar – está subindo na preferência dos eleitores?

Não se trata aqui de defender ou acusar os militares, mas sim, de entender por que isso está voltando às discussões nesse momento.

 

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