Instituto Adolfo Lutz confirma: morador de São Roque não está com o coronavirus | O Democrata

Na tarde desta sexta-feira, 28, os exames de contraprova realizados pelo Instituto Adolfo Lutz para COVID-19 (coronavirus) em um morador de São Roque, que esteve na Itália recentemente, comprovaram que o homem não está com a doença, conforme já divulgado pelo O Democrata na manhã de ontem, 27, após os primeiros exames realizados no Hospital Albert Einstein também serem negativos. Os resultados apontaram para o vírus Influenza A (H1N1). O Governo já anunciou que neste ano será feita a antecipação da vacinação contra o vírus Influenza.

A Vigilância Epidemiológica já entrou em contato com o paciente para informar os resultados e iniciar as ações específicas de monitoramento e combate ao H1N1, junto ao grupo familiar e pessoas que mantiveram contato com ele.

Em 2020, essa é a primeira confirmação de H1N1 no Município. Em 2019 foram 28 casos suspeitos, 4 confirmados e nenhum óbito.

Suspeita de corona

O caso assustou a população na quarta-feira (26), após a Secretaria Estadual de Saúde comunicar um caso em monitoramento de coronavírus na cidade.

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 27, a diretora do Departamento de Saúde, Daniela Groke, e a chefe de Vigilância Epidemiológica, Luzia Mirim, informaram que o paciente se sentiu mal no fim de semana, um dia após frequentar uma festa e se dirigiu até um hospital particular em São Paulo. Ele esteve com outras 10 pessoas nessa festa, que também estão em isolamento. Fontes de O Democrata confirmaram que ele estava no Hospital Israelita Albert Einstein.

Primeiros exames

Na noite de quarta-feira, 26, funcionários do corpo clínico do hospital que acompanharam o morador de São Roque com suspeita de coronavírus (COVID-19), já haviam informado ao O Democrata extraoficialmente que os exames preliminares  realizados pelo hospital apontaram negativo para COVID-19. O homem, que recebeu alta na noite de quarta-feira, ficou em isolamento social.

Em coletiva nesta quinta-feira, 27, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta afirmou que os exames realizados no Hospital Israelita Albert Einstein têm a mesma qualidade e o mesmo padrão utilizado pelo Instituto Adolfo Lutz e “as contraprovas são feitas apenas para cumprir o protocolo”. O resultado da contraprova feita pelo Instituto Adolfo Lutz para o caso do morador de São Roque poderá sair em até 72 horas.

Os familiares não quiseram se pronunciar.

Outras suspeitas

Segundo informações do Governo divulgadas na tarde desta quinta-feira, ao todo 85 casos suspeitos estão sendo monitorados no estado de São Paulo.

Na noite de quarta-feira, 26, o primeiro caso suspeito de coronavírus também foi notificado em Sorocaba. Um homem de 24 anos com histórico de viagem a Itália nos últimos 14 dias apresentou febre e sintomas respiratórios leves. O paciente está bem e em isolamento domiciliar aguardando o resultado dos exames. Em Itu o primeiro caso suspeito foi apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira, 27. Uma mulher de 55 anos que chegou da Itália com sintomas parecidos com a doença e já está sendo monitorada. Em Ibiúna outros dois casos suspeitos estão sendo investigados.

Entenda a doença e saiba como se prevenir

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente da doença (SARS-CoV-2) foi descoberto em 31/12/19, após casos registrados na China, e provoca o COVID-19. A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo (toque ou aperto de mão) e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

O Ministério da Saúde orienta os cidadãos, através de cartilha de cuidados básicos, a fim de reduzir o risco geral de contrair ou transmitir a doença. As principais indicações são:

É importante lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, se não houver água e sabonete, e complementar com  um desinfetante para as mãos à base de álcool; Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; evitar contato próximo com pessoas doentes; Ficar em casa quando estiver doente; Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo; Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. Profissionais da saúde devem utilizar máscaras respiratórias apenas em contato com pacientes suspeitos ou infectados, pois as fibras de sua composição podem ajuntar partículas e microorganismos.

Vale lembrar que os sinais e sintomas da doença são respiratórios, semelhantes a um resfriado, principalmente quando há febre, tosse e dificuldade para respirar. De acordo com profissionais da saúde, os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e a recomendação da Vigilância Epidemiológica é tratamento dos sintomas e informar os corpos clínicos em caso de sintomas após uma viagem para países infectados.

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