Em ações recentes de fiscalização, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou três pessoas mantidas em condições análogas à escravidão no interior da Bahia e no norte de Minas Gerais.
Na Bahia, uma mulher de 46 anos foi explorada desde a infância em Vitória da Conquista, sem salário e submetida a jornadas exaustivas, enquanto uma idosa de 86 anos viveu mais de 70 anos privada de liberdade em Poções, sob domínio da família empregadora. Já em Manga (MG), um trabalhador rural de 78 anos recebia apenas R$ 500 por mês para cuidar de gado e vigiar uma fazenda, sem acesso a condições mínimas de dignidade.
As operações contaram com apoio do Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Polícia Federal, e resultaram em autos de infração contra os empregadores. O MTE reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Sistema Ipê ou pelo Disque 100.
Esses casos reforçam a necessidade de vigilância permanente contra a exploração laboral e a importância da denúncia para garantir direitos e dignidade humana.