A Associação Paulista de Supermercados (Apas) afirma que as paralisações dos caminhoneiros já causam desabastecimento nos supermercados, em especial frutas, legumes e verduras, que são perecíveis e de abastecimento diário.
Carnes e produtos industrializados que levam proteínas no processo de fabricação já estão com as entregas comprometidas pelos atrasos no reabastecimento.
A entidade espera resoluções imediatas para que a população não sofra com a falta de produtos de necessidade básica.
Em função da greve, os postos que atendem à DAE, empresa de água e esgoto em Jundiaí, também estão sem combustível. Por conta disto, as equipes de obras e manutenção irão trabalhar em esquema de plantão nos próximos dias, atendendo somente casos emergenciais.
Quem depende do transporte público também pode ter problemas em Sorocaba. Os veículos, que geralmente abastecem nas próprias garagem das empresas, foram parar em postos da zona leste.
Cerca de 180 mil passageiros dependem dos ônibus municipais diariamente na cidade. De acordo com a Urbes, não há previsão para uma nova entrega de combustível. Em caso de desabastecimento, deve haver uma paralisação geral dos veículos.
Os ônibus começaram a circular com frota reduzida por volta das 19h, em Votorantim. A empresa São João informou que vai priorizar os horários de pico, das 6h30 às 8h30 e das 16h30 às 19h. Como o estoque de combustível está baixo na garagem, o grupo estuda reduzir a frota em linhas de outras cidades também.
Em Salto, a empresa Nardelli disse que está com o estoque de combustível acabando na garagem e, em Itu, onde 30 mil passageiros precisam do transporte público todos os dias, 20% da frota foram reduzidos.