Pesquisa aponta que preço do material escolar pode variar até 300% | O Democrata


Muitos pais estão aproveitando o dinheiro extra do 13º salário para antecipar as compras do material escolar e aproveitar preços mais em conta. A última pesquisa do Procon mostrou uma diferença de até 300% em alguns itens.

A técnica administrativa Ana Luiza da Silva fez isso no ano passado e gostou tanto de encontrar a tranquilidade na hora de comprar que este ano repetiu a dose.

“É muito mais tranquilo evitar a correria de janeiro e a gente tem a possibilidade de programar esses gastos e não sobrecarregar o mês de janeiro”, conta.

Os lojistas perceberam que a cada ano o número de clientes que estão adiantando as compras de material escolar está aumentando.

“A cada ano que passa, com a experiência que o consumidor tem nessa época que tem muita demanda, no ano seguinte eles acabam se antecipando até mesmo por causa do movimento”, explica a gerente de uma loja de materiais escolares, Juliana Batista.

Artur, de 9 anos, já está de olho em um item que não entra na lista, mas que representa um custo a mais na hora de pagar a conta: a mochila escolar.

É por isso que é bom se programar para não exagerar nos gastos. Uma loja reforçou o estoque para atender aos consumidores prevenidos, que já estão levando o material escolar para casa.

O professor Randal Juliano Gonçalves aproveitou as férias para comprar os itens da lista da filha. Encontrou a oportunidade de poder escolher melhor os produtos e pesquisar os preços.

“Tem que comparar os preços, né. A gente pega dois, três tipos de material e compara o preço e a qualidade”, conta o professor.

O Procon está de olho nas lojas para que os direitos dos consumidores sejam respeitados, desde as exigências da lista até a colocação dos preços.

“A etiqueta do preço tem que estar clara. Se tiver desconto, a etiqueta tem que estar com o preço total e o preço do desconto com o cálculo, porque o consumidor não é obrigado a fazer o cálculo”, explica o diretor do Procon de Sorocaba, Laerte Moleta.

A procura por material escolar também é uma chance de conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho.

“A rede contratou oito funcionárias justamente para a separação da lista escolar. Elas entram sabendo que é um serviço temporário e, com certeza, algumas delas estarão com a gente após o término do contrato”, conta Alexandre Salvador, gerente de uma loja de material escolar.

Foi graças à procura antecipada dos clientes pelo material escolar que Renata Sameshima conseguiu um emprego de atendente, que por enquanto é temporário, mas um alívio para quem estava procurando serviço desde o começo do ano.

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